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‘Vou criar minhas netas para serem mulheres fortes’, diz mãe de Josiane, morta há 2 anos pelo ex na porta da escola das filhas

Saiu no G1 

Veja a Publicação Original Completa Abaixo

“A história que eu estava construindo com meu marido acabou naquele 4 de setembro e agora vivo uma nova história, de muita dor, mas também de novos significados”, disse Maria Dalva Alves Amaral, mãe de Josiane Pereira, morta em 2019, aos 35 anos, na porta da escola onde as duas filhas estudavam, no bairro Santa Branca, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Após dois anos, Maria Dalva contou ao G1 como tem sido criar as netas que ficaram aos seus cuidados e falou sobre a luta que vive em nome da filha.

“Ele não tirou a vida só da minha filha, ele acabou com a minha família. Imagina essas duas crianças sem a mãe? Eu perdi a minha mãe há três meses. Ela tinha 90 anos e sinto tanta falta, imagina as meninas. A mãe é tudo na vida da gente. Estou tentando suprir, mas sei que o vazio vai existir”, disse.

Josiane Pereira aguardava o término da aula quando foi baleada pelo suspeito, na época com 33 anos, João Paulo de Lima, um ex-namorado. Após o crime, as duas filhas, atualmente de 10 e 7 anos, ficaram sob a guarda dos avós maternos. O pai das crianças não convivia com as meninas, uma nunca conheceu ele.

Segundo vizinhos, no dia do crime, João Paulo, conversava com a mulher gesticulando muito. Pelas câmeras, funcionários da escola viram a movimentação e resolveram chamar a Policia Militar. Assim que a PM chegou, o suspeito atirou várias vezes, acertando no peito dela. João Paulo atirou contra a própria cabeça. Os dois chegaram a ser socorridos, mas Josiane morreu.

“Desde a morte dela, toda a família faz terapia. Esse sofrimento não passa nunca. Ele foi muito frio, era possessivo, calado, antissocial. Achava que era dono dela. Ele queria minha filha, mas não a nossa família. Não queria conviver com as minhas netas. Eu pedi cuidado, vai devagar. Só fizemos o bem para ele. Eu tratava ele muito bem na minha casa”, contou Maria Dalva.

João Paulo conseguiu sobreviver e em 2020 foi condenado a 17 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, ao ter o crime enquadrado como feminicídio e por ter dificultado a defesa da vítima.

Leia a Matéria Completa Aqui!

 

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