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Vítima de violência doméstica pede justiça durante ato contra feminicídio em Teresina

Saiu no site G1:

 

Veja publicação original: Vítima de violência doméstica pede justiça durante ato contra feminicídio em Teresina

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A administradora Cláudia Modesto se uniu a dezenas de mulheres para um ato contra o feminicídio realizado no canteiro central da avenida Frei Serafim, Centro de Teresina, na tarde desta quarta-feira (6). Ela, que já foi vítima de violência doméstica, e as demais manifestantes pediram por justiça e políticas públicas para coibir e prevenir a violência contra a mulher.

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“Fui vítima de violência doméstica e meu agressor responde por dois inquéritos. Estou há sete anos esperando por um julgamento. Graças a Deus não faço parte do índice de feminicídio, mas eu tenho medo, por isso a minha luta”, contou a administradora.

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Manifestação cobra medidas de enfrentamento à violência contra a mulher. (Foto: José Marcelo/G1)Manifestação cobra medidas de enfrentamento à violência contra a mulher. (Foto: José Marcelo/G1)

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Vestindo uma blusa estampada e segurando um cartaz com fotos que mostram alguns dos hematomas causados pela violência doméstica que sofreu, Cláudia Modesto pede por medidas que combatam e previnam crimes de gênero.

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“Não estou aqui só por mim, mas por tantas mulheres que correm esse risco. É difícil fazer a denúncia porque você tem medo de ser assassinada por isso. Você é vista como vilã, como louca, que está perseguindo seu ex-companheiro e não é isso”, afirmou.

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A advogada Verônica Viana explicou que o movimento cobra políticas públicas. (Foto: José Marcelo/G1)

A advogada Verônica Viana explicou que o movimento cobra políticas públicas. (Foto: José Marcelo/G1)

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A advogada Verônica Viana, da frente popular das mulheres contra o feminicídio, explicou que o movimento surgiu da sensibilização a partir dos casos recentes de violência contra a mulher. “É um basta, a gente não aguenta mais morrer”, disse ao G1.

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Segundo a advogada, além do ato, o movimento pretende realizar outras ações para ampliar o debate sobre a questão. “É a construção de uma frente unificada de mulheres aberta a todas as que quiserem lutar contra essa realidade”, finalizou Verônica Viana.

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