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Violência de gênero coloca a vida de mulheres em risco

Saiu no CORREIO BRAZILIENSE

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Oito mulheres foram assassinadas, em 2021, em razão do gênero no Distrito Federal. De janeiro a abril de 2020, houve seis ocorrências. Quanto às tentativas de feminicídio, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) registrou 23 casos, nos quatro primeiros meses deste ano, enquanto em 2020, foram 16 ocorrências, no mesmo período. Ontem, o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou um acordo com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, para a criação do aplicativo Proteja-se, uma medida que pretende agilizar a solução das denúncias de violação de direitos humanos contra grupos vulneráveis que chegam à pasta. O DF é a primeira unidade da federação a receber o app.

No último domingo, a capital do país se chocou com mais um episódio de violência contra a mulher, que resultou em feminicídio. Karla Pucci, 47 anos, foi brutalmente assassinada com uma pedrada pelo namorado, Valdemar Sobreiro Nogueira, 46, dentro da funerária da qual era dona, no Paranoá. O crime aconteceu no sábado, mas o corpo da empresária foi encontrado no dia seguinte, quando o filho estranhou a ausência da mãe e abriu a loja para procurá-la, já que era dia de plantão. Imagens do circuito interno de segurança registraram os últimos momentos de Karla.

A filmagem mostra o homem e a mulher no interior da funerária. Minutos depois, Valdemar sai sem camisa, veste um casaco e foge em um Honda Civic. Radares da rodovia captaram o veículo do homem em Uberaba (MG). Na manhã de ontem, a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) recebeu um chamado para atender uma ocorrência de localização de cadáver em um quarto de hotel, no bairro Santa Ifigênia, na capital paulista. Segundo as investigações, o advogado de Valdemar teria ido visitá-lo no prédio, quando se deparou com o corpo do homem suspenso por um cobertor. “Ao que tudo indica, o hotel pertencia a parentes do acusado”, afirmou o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Ricardo Viana. Corporação trabalha com a hipótese de suicídio.

Abalada, a família da empresária preferiu não conversar com a imprensa. Nas redes sociais, a filha de Karla postou uma homenagem: “Mãe, eu te falei, mãe. Por que você não me escutou? Eu te amo tanto. Quem vai brigar comigo? Quem vai me chamar de encrenca? O pai, que dor, pai. Mãenzinha”, lamentou a jovem. O corpo de Karla foi velado ontem, na Primeira Igreja Batista do Paranoá e será sepultado, hoje, em Uruaçu (GO) — cerca de 191km de Brasília.
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