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#TBT – Prevenção a violência contra à mulher passa por fiscalização do cumprimento da medidas protetivas, aponta promotora Gabriela Manssur

Saiu no G1

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Maria Gabriela Prado Manssur foi entrevista no “Papo das Seis”, do Bom Dia MS desta sexta-feira (30).

A promotora de Justiça de São Paulo, Maria Gabriela Prado Manssur, aponta que a prevenção à violência contra à mulher demanda principalmente uma maior fiscalização do cumprimento das medidas protetivas requeridas a Justiça.

Gabriela está em Campo Grande para participar do 1º Fórum Igualdade de Gênero nas Instituições, que será realizado nesta sexta-feira (30). Ela é integrante do grupo de atuação especial de enfrentamento à violência doméstica, também é professora universitária e foi indicada pela revista Forbes como uma das mulheres mais poderosas do Brasil em 2019.

“A Rede está falhando na prevenção da violência contra à mulher. Na fiscalização das medidas protetivas, porque quando a mulher bate as portas do sistema do sistema de Justiça pedindo ajuda ela rompeu aquele silêncio e está falando: eu preciso de ajuda. Ela tem um papel na mão que é a medida protetiva”, disse em entrevista ao “Papo das Seis”, do Bom Dia MS.

A promotora comenta que é preciso investir em projetos para fiscalizar as medidas protetivas e também em ações para ressocializar o agressor. “Aquele homem que recebe uma pena de três, quatro meses em regime aberto não tem uma alteração do seu comportamento padrão, do machismo, da violência, de colocar a mulher em situação de submissão. Então ele vai cometer a violência novamente. E em uma escalada cada vez mais grave, até cometer o feminicídio”, alerta.

Gabriela lembrou ainda que a violência doméstica custa caro ao estado. “No ano passado nós tivemos 11 milhões de mulheres em situação de violência doméstica no Brasil. Se nós fizermos a conta, o impacto financeiro da violência contra à mulher é maior do que o roubo da corrupção, portanto, é importante o investimento na aplicação de políticas públicas para que possamos diminuir esses índices e essas mulheres não sejam mortas pelo simples fato de serem mulheres”, ressaltou.

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