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#TBT – Gabriela Manssur e Aline Cardoso crêem no empoderamento pelo emprego

Saiu na MARIE CLAIRE

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Promotora de justiça do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), em São Paulo, Gabriela Manssur, 44 anos, começou a trabalhar aos 16, em nome da independência e liberdade de escolher os caminhos que pretendia trilhar. A convicção de que a autonomia financeira é essencial para que a mulher tenha escolhas sempre esteve presente quando começou a atender casos de mulheres vítimas de violência doméstica. “O trabalho é um escudo de proteção. A conquista deste espaço faz com que a mulher se sinta importante e capaz de realizar algo”, defende.

Ela começou a colocar em prática a idéia, informalmente, em 2007: em Embu Guaçú, ela procurava aproximar as mulheres em situação de violência que atendia de empresas com as quais tinha contato. Desde agosto deste ano, uma iniciativa que reúne a prefeitura de São Paulo, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e a ONU Mulheres, entre outros parceiros, desenvolve essa idéia de forma institucional, com o Tem saída. O programa tem como objetivo inserir vítimas de violência doméstica no mercado de trabalho. “A mulher chega à prefeitura pela rede de proteção, passa por treinamento e a encaminhamos para processos de seleção em empresas que são comprometidas com a causa”, descreve Aline Cardoso, 40 anos, Secretária Municipal de Trabalho e Empreendedorismo de São Paulo.

Antes de assumir a secretaria, Aline se elegeu vereadora com um pacote de propostas visando o empoderamento feminino inspiradas em sua militância em movimentos sociais. Junto com um grupo de quinze pessoas, em 2014, ela criou o Rede Gente Urbana, voltado a mulheres e jovens da periferia da capital paulista. “O foco era prevenção de gravidez na adolescência, qualificação de jovens para o mercado de trabalho e empoderamento feminino. Via uma garota de 12 anos grávida, outra de 15 já com dois filhos e me dava uma dor no coração, pois previa o impacto no desenvolvimento dessas meninas. Muitas saiam da escola, ficavam numa situação de submissão, dependendo dos homens ou de familiares”, conta Aline, que junto com Gabriela, concorre na categoria Empreendedorismo, por conta do Tem saída.

“Se tem uma coisa que me empodera, me traz segurança, felicidade e autoestima é meu trabalho. Pensei: se me faz tão bem, por que não aproximar esse universo das mulheres que sofrem violência?”

Gabriela Manssur

Impacto: em três meses, o Tem saída atendeu 105 mulheres, das quais 79 foram encaminhadas para processos de seleção. “O programa rendeu ainda um projeto de lei que estimula a contratação de mulheres atendidas pelo Tem saída, em tramitação na Câmara municipal de São Paulo. Além disso, minha idéia é que ele seja replicado em outros estados”, diz Gabriela.

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