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Subversive Sirens: conheça as mulheres que estão fazendo o nado sincronizado um esporte mais inclusivo

Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:

 

Veja publicação original: Subversive Sirens: conheça as mulheres que estão fazendo o nado sincronizado um esporte mais inclusivo

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Em Minneapolis, cinco mulheres de 30 a 40 anos se uniram para formar um time de nado sincronizado mais “livre”

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Muitos respingos de água, menos precisão e zero barriga negativa. Com o intuito de transformar o nado sincronizado em um esporte mais aberto, o grupo Subversive Sirens, formado em Minneapolis, nos Estados Unidos, é tão incomum quanto o estilo de prática que ele propõe. Formado por cinco mulheres de entre 30 e 40 anos – das quais a maioria são gays e estão fora do padrão convencional de beleza – o Subversive Sirens quer mostrar de qualquer formato e tamanho de corpo é capaz de competir em um esporte olímpico.

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“Minha treinadora era severa quanto a não espirrar água por todos os lados”, contou Zoe Hollomon – ativista gay e uma das integrantes do grupo –  sobre sua primeira experiência com nado sincronizado, ao jornal americano The Lily. Hollomon tinha 9 anos quando treinou nado sinzronizado pela primeira vez. “Tudo tinha que ser muito parecido com balé, feminino, bonito e delicado”, continuou.

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É justamente essa noção do esporte que Hollomon, Signe Harriday, Nicki McCracken, Suzy Messerole e Tana Hargest querem desafiar. “Nós respeitamos as mulheres que fizeram nado sincronizado antes de nós, mas definitivamente queremos explodir toda a idéia de que você tem que fazê-lo de um certo jeito”, disse Holloman ao The Lily. “Queremos criar visibilidade apenas para dizer: ‘Ei, isso é para todos nós. Qualquer um pode’ “.

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Início

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O grupo começou inicialmente como uma dupla com Signe Harriday e Suzy Masserole e cresceu até englobar as cinco mulheres. Hoje, o time tem um coreógrafo de nado sincronizado profissional para guiá-las. O treinamento é feito com a ajuda do Northern Pikes, um grupo de nadadoras sênior que treinaram nado sincronizado por muitos anos e aceitaram ajudar o quinteto. “Elas são tão gentis e encorajadoras”, disse Hollomon. “Elas nos ensinam coisas como manter a contagem abaixo da água e como lidar com cãibras nos pés e nos dedos dos pés.”

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Gay Games

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Em agosto, as Sirens vão viajar para Paris para participar do 10o Gay Games, um torneio quadrienal que começou em 1982. Durante a competição elas planejam apresentar uma coreografia em grupo (ao som de Prince) além de dois duetos.

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O aspecto livre e inclusivo das Subversive Sirens reflete a próprio missão dos Gay Games, que promovem a inclusão e têm lá algumas semelhanças com o torneio das Olimpíadas. Fundado sobre os princípios de participação e inclusão, os jogos não têm padrões qualificatórios mínimos e querem promover a igualdade no esporte e cultura.

 

 

 

 

 

 

 

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