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Protestos na Bolívia por estupro coletivo de uma jovem

Saiu no site UNIVERSA

 

Veja publicação original:  Protestos na Bolívia por estupro coletivo de uma jovem

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Coletivos de mulheres protestaram nesta quarta-feira (19) na cidade boliviana de Santa Cruz para pedir justiça depois que uma jovem de 18 anos foi drogada e estuprada no fim de semana por cinco jovens, entre eles um menor de idade.

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Andrés Ritter, advogado de defesa da vítima, afirmou que um exame toxicológico feito na menina “determinou que existem seis substâncias (em seu organismo), entre elas cocaína, maconha, metanfetamina, ecstasy e MDMA”.

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Ele relatou que o caso ocorreu no fim de semana em Santa Cruz, onde a menina e os cinco jovens, todos amigos, consumiam drogas em uma boate e depois foram a um motel, onde ocorreram os abusos, apontou o advogado.

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Na terça-feira, um juiz local determinou a prisão de quatro deles em uma cadeia pública e que o menor de idade fosse conduzido a um centro de reabilitação especial.

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Ritter detalhou que o estado da jovem “é crítico. Sua vida, graças a Deus, já não corre perigo, e esperamos que ela melhore e continue melhorando, mas está em uma situação delicada por tudo o que viveu”.

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O caso motivou a queixa de coletivos femininos, que realizaram uma marcha pacífica e depois se concentraram em frente aos escritórios da Promotoria de Santa Cruz para exigir justiça.

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“Estamos aqui como mulheres para dizer: chega de tanta violência! Chega de tanta demora da Justiça”, declarou a ativista Jessica Echeverría, que ameaçou iniciar uma série de protestos se as suas reivindicações não forem atendidas.

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Enquanto isso, a organização privada de direitos humanos APDHB manifestou a sua indignação por meio de sua representante María Inés Gálviz: “não pode ser que cinco jovens, porque têm dinheiro, fazem o que querem com as pessoas”.

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Um último relatório da Promotoria Especializada para Vítimas de Atenção Priorizada (FEVAP) assinala que de janeiro a agosto deste ano foram abertas 1.586 ações pelo crime de estupro, embora o número seja superior, visto que muitos casos não são denunciados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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