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Pesquisa mostra insatisfação de executivas com desigualdade de gênero

Saiu no site REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS

 

Veja publicação original:  Pesquisa mostra insatisfação de executivas com desigualdade de gênero

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Resultados também ressaltam dificuldades na ascensão profissional de mulheres no setor

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Uma pesquisa realizada com 87 executivas no Brasil mostrou que 62% delas estão insatisfeitas com a relação entre homens e mulheres no setor. Para 80% do grupo, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para ascender em suas profissões também são mais elevadas do que entre os homens.

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A pesquisa foi realizada pela internet pelo grupo Mulheres no Varejo, que atualmente conta com cerca de mil mulheres no Facebook. A maioria (38%) das respondentes ocupa o cargo de CEO, presidente ou sócia-proprietária. 47% atuam na área de varejo, enquanto 43% em serviços e 9% na indústria.

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Para a maioria das mulheres que participaram da pesquisa, os desafios para o crescimento profissional passam, por exemplo, pela expectativa de que as mulheres adotem posturas masculinizadas ou optem entre a carreira e a família. Termos como machismo, autoritarismo e subserviência estiveram entre os destacados pelas entrevistadas para se referir aos ambientes e às relações no trabalho. Apenas 6% se dizem satisfeitas com a forma com que o tema é tratado no ambiente corporativo.

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Entre as ações positivas possíveis para o fortalecimento feminino nesse âmbito, o empoderamento e o desenvolvimento de autoestima foram as principais medidas apontadas pelas executivas. Em nível coletivo, 48% destacaram a necessidade de conscientização e mudanças empresariais e legislativas sobre o tema.

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“Se não tivermos CEOs olhando para as mulheres na empresa, não teremos políticas para que elas cresçam dentro dela”, afirma Cibele Vacchiano, membro do Comitê Executivo do Mulheres no Varejo, durante a apresentação da pesquisa. Segundo ela, trazer os homens para a discussão é importante tanto no âmbito corporativo quanto no pessoal — colaborando para, por exemplo, equilibrar a divisão de tarefas no lar e diminuir a carga sobre as mulheres.

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O networking e o desenvolvimento de ações conjuntas entre executivas é outro ponto positivo destacado. “Como fazemos diferente daqui para frente? Isso precisa começar por cada uma de nós”, diz Bruna Fallani, também membro do comitê.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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