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No Dia Laranja, ONU discute racismo em campanha sobre violência contra as mulheres

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Veja publicação original:  No Dia Laranja, ONU discute racismo em campanha sobre violência contra as mulheres

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A violência contra as mulheres negras é o tema do terceiro episódio da campanha #UseLaranja, uma iniciativa da ONU Mulheres pelo fim da violência de gênero. No dia 25 de cada mês, a atriz Juliana Paes divulga um vídeo sobre o combate às agressões e abusos contra as mulheres. Em julho, a mensagem aborda as consequências da discriminação racial e lembra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, observado na mesma data.

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Juliana Paes discute racismo em novo episódio da campanha #UseLaranja, uma iniciativa da ONU pelo fim da violência de gênero. Image: ONU Mulheres

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A violência contra as mulheres negras é o tema do terceiro episódio da campanha #UseLaranja, uma iniciativa da ONU Mulheres pelo fim da violência de gênero. No dia 25 de cada mês, a atriz Juliana Paes divulga um vídeo sobre o combate às agressões e abusos contra as mulheres. Em julho, a mensagem aborda as consequências da discriminação racial e lembra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, observado na mesma data.

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Juliana, que é defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, alerta que “o machismo e o racismo agem sobre o modo de vida das mulheres negras”. “Elas são discriminadas pela cor da pele, pelos seus traços físicos, pela sua religiosidade”, acrescenta a artista no vídeo, que faz parte da campanha UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres.

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Para a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, “isso requer ações de prevenção e enfrentamento em que as mulheres negras sejam consideradas pela sua especificidade e representação populacional, o que traz desafios concretos em termos de resposta dos serviços essenciais de atenção e políticas públicas”.

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Na avaliação da dirigente, dar visibilidade por meio da campanha para os problemas das mulheres negras é uma medida importante para sensibilizar a sociedade brasileira.

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No pronunciamento para a #UseLaranja, Juliana Paes lembra ainda outros desafios vividos pela população afrodescendente do sexo feminino. “(Elas) recebem menores salários e vivem em locais com menos segurança. São tratadas como se tivessem menos direitos, inclusive quando vão buscar apoio para romper o ciclo de violência em relacionamentos afetivos”, aponta.

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Campanha #UseLaranja

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Mensalmente, a campanha #UseLaranja divulga conteúdos sobre violência de gênero por meio das redes sociais de Juliana, da ONU Mulheres Brasil e da ONU Brasil. As publicações são feitas todo dia 25, data lembrada pela comunidade internacional como o Dia Laranja pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

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Os vídeos da iniciativa convocam mulheres e homens a se envolver com as mobilizações do Dia Laranja. Nos próximos meses, os posts abordarão temas como identificação e enfrentamento da violência de gênero nas empresas, prevenção nas escolas, apoio e acolhimento para vítimas, abuso doméstico e familiar. Outros tópicos incluirão a violência psicológica, a violência patrimonial e a liberdade das mulheres na escolha de roupas e acessórios.

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O Dia Laranja foi proposto pela juventude latino-americana para ampliar as ações contra a violência de gênero, levando-as além do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o 25 de novembro. Nesta data, três irmãs dominicanas que se opunham à ditadura em seu país foram assassinadas.

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O Dia Laranja faz parte também da campanha do secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, lançada em 2008 pelas Nações Unidas. Os pilares da iniciativa na América Latina e no Caribe incluem o acesso à justiça, a prevenção pela educação e também com ações em comunidades e meios de comunicação. Outra estratégia é a mobilização de toda a sociedade, especialmente os jovens e homens. No Brasil, o projeto UNA-SE é implementado pelo grupo temático inter-agencial sobre gênero, raça e etnia da ONU, liderado pela ONU Mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

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