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Na prática a teoria é outra: as barreiras da sororidade

Saiu no Site GELEDÉS.

 

Veja a Publicação original.

Depois da pizza no jantar de terça, eu corria os olhos pelo cardápio de um site de filmes qualquer decidindo o que assistir, enquanto ao meu lado, minha prima corria os olhos pelo cardápio de rapazes de um site de relacionamentos qualquer decidindo quem escolher. De repente fui desconectada do ócio por um grito dela, que também havia se desconectado do seu próprio, ao ver no cardápio um rosto conhecido: o namorado de uma amiga estava no app.

Quando esse tipo de coisa acontece a gente sempre tenta se enganar e pensar: deve haver algum equívoco. “Talvez depois que eles começaram a namorar ele esqueceu de apagar o perfil, quem sabe ela até saiba que ele ainda aparece nesse negócio” foi a minha primeira resposta. Depois da minha prima curtir o perfil do dito cujo e os dois combinarem, no entanto, todas as justificativas e qualquer crédito existente já não existiam mais. Estava consumado, não havia mais o que fazer. Na verdade, havia sim: contar a minha amiga. Foi aí que a polêmica toda começou.

Minha prima já havia puxado assunto com minha amiga, quando minha tia interveio aos berros pedindo para que não, nada deveria ser dito. “nós não sabemos quem é o rapaz, a família dela também não é de brincar, melhor deixar quieto. Os pais dela devem estar de olho nesse cara, possivelmente vão saber de algo logo” foram alguns dos argumentos usados por ela. Enquanto minha prima insistia explicando que ela deveria saber e que ninguém devia ser enganado assim, me peguei pensando quantas vezes não fiz o papel da minha tia na história, quantas outras mulheres não faziam diariamente.

Veja a Matéria Completa Aqui!

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