HOME

Home

Meninas leem melhor que meninos e isso pode afastá-las das ciências exatas

Saiu no site UNIVERSA

 

Veja publicação original:   Meninas leem melhor que meninos e isso pode afastá-las das ciências exatas

.

Mesmo sendo igualmente boas aos meninos em matemática durante o período escolar, as garotas ainda encontram uma enorme disparidade de gênero em carreiras voltadas à área de exatas. Um estudo publicado neste mês na “Proceedings of National Academy of Sciences of the United States” (PNAS) aponta uma das possíveis causas para isso.

.

Os autores da pesquisa analisaram a performance escolar em matemática e leitura de 300 mil meninos e meninas de 15 anos em 64 países. Na parte de leitura, uma diferença muito grande de desempenho foi encontrada entre os gêneros.

.

Estudantes femininas que são boas em matemática têm muito mais chance de serem ainda melhores em leitura, em comparação aos meninos. Os resultados delas chegam a ser 80% superiores aos deles e isso, aliado a socialização de garotos e garotas, pode definir que tipo de carreira cada um vai seguir. Sabendo dessa vantagem, elas partem para os cursos de humanas, não investindo nas exatas.

.

As meninas costumam internalizar sua afeição à matemática por lidarem com tantos estereótipos relacionados a isso, construídos desde a infância. “Podem ser sinais sutis como um professor perguntando algo sobre um curso de exatas e sem querer chamando mais garotos do que garotas para responder”, explica Erin Hogeboom, do “National Girls Collaborative Project”, que encoraja meninas a buscarem carreiras nas áreas de exatas, incluindo ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

.

“Raramente vemos na grande mídia mulheres sendo celebradas e premiadas por feitos na área de exatas”, lamenta Erin. E mesmo quando elas escolhem uma carreira voltada para a ciência, enfrentam discriminação de gênero. Uma pesquisa de 2018 do Pew Research Center revela que 50% das mulheres que trabalham com exatas já sofreram algum tipo de preconceito ou até mesmo assédio no trabalho, em comparação a 41% das mulheres da área de humanas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no linkedin
LinkedIn

HOME