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L’Insane: a multimarcas voltada à moda não binária e fluidez de gênero

Saiu no site UNIVERSA

 

Veja publicação original:  L’Insane: a multimarcas voltada à moda não binária e fluidez de gênero

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L’Insane é a promessa de uma mudança no mundo da moda – ou pelo menos os passos inicias para essa nova visão construída a partir da distinção de gênero na hora de se vestir.

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Nascida na Síria, a multimarcas foi criada por um grupo de amigos transexuais e LGBTQI+. Atualmente, ela é comandada por Lyne Zein, que percebeu as dificuldades pelas quais as pessoas não-binárias sofrem na hora de comprar roupas quando não moram em grandes metrópoles.

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“Não importa onde você esteja, exceto em cidades grandes como Londres e Nova York, não dá para ser quem você realmente é”, disse ela ao “Business of Fashion”.

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Mas a criação da L’Insane aconteceu de fato em Paris, no início de 2019, e tem como público-alvo consumidores que procuram roupas sem distinção de gênero com a parceria de nomes como Cottweiler, Xander Zhou, Eckhaus Latta, Dilara Findikoglu e Vaquera, ao lado de labels conhecidas, entre elas Faith Connection e Mugler.

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Divulgação
Imagem: Divulgação

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De forma mais específica, esse público-alvo é conhecido como Geração Z, em que, segundo uma pesquisa de J. Walter Thompson, 52% desses jovens não se consideram completamente heterossexuais, 56% conhecem ao menos uma pessoa que usa pronomes neutros e 44% compram apenas roupas designadas explicitamente para seu gênero.

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“Por isso classifico a L’Insane não como unissex ou agênero. Unissex, infelizmente, limita-se à noção do sexo do homem e da mulher. É uma palavra adaptada aos anos 60, quando foi inventada, e não se encaixa nas mudanças sociais de hoje, na minha opinião. Agênero é muito restritivo, porque exclui os bigêneros, os pangêneros e os gender queer. Prefiro o termo não binário, algo que passa ao largo do cunho sexual, que não caracteriza necessariamente uma semelhança física particular, mas um sentimento interior que deixa a pessoa livre para ser o que quiser, para fazer suas escolhas”, disse Lyne Zein à “Vogue Brasil”.

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Além das roupas de 12 marcas, a loja parisiense oferece também um espaço para instalações de internautas mensalmente. Um dos mais recentes deles foi Xander Zhou, que fez desfiles com “homens grávidos” e aliens na London Fashion Week 2018.

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“Temos desde sapatos de salto alto 43/44 a tops cropped para moças e rapazes, além de vestidos com stretch que se moldam a todos os corpos. Aqui é uma materialização de um sonho: criar uma loja para humanos”, conclui Lyne Zein, que diz ter como inspiração Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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