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Lídice da Mata pede fim da tolerância à violência contra a mulher

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Veja publicação original: Lídice da Mata pede fim da tolerância à violência contra a mulher

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A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) fez um apelo, nesta terça-feira (7) em Plenário, para que a sociedade não tolere mais a violência contra as mulheres. Ela também pediu o fim do hábito vigente no Brasil de não interferir em briga de marido e mulher.

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Lídice lembrou que, nos 12 anos de vigência da Lei Maria da Penha, foram registradas 195 mil ações de proteção à vida da mulher. Ela citou pesquisa do ano passado, feita pelo Instituto Brasileiro de Segurança Pública, que indica que 29% das entrevistadas afirmaram ter sofrido violência física ou verbal, o que equivale a 16 milhões de mulheres.

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— Sabemos que o agressor da mulher não é alguém que vai passando na rua. Não é como a violência urbana nas cidades brasileiras. É uma violência doméstica, marcada pela agressão dos seus companheiros, pela agressão do namorado, do ex-namorado, do marido, do ex-marido — ressaltou.

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A senadora lembrou ainda que, quando o Congresso Nacional foi votar o projeto de lei que tipifica o feminicídio, muitos parlamentares afirmaram que a proposta era uma bobagem. Mas os fatos demonstraram o contrário, acrescentou a senadora, ao citar os casos de feminicídio ocorridos nas duas últimas semanas em todo o Brasil, destacando o do Paraná e o do Distrito Federal.

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Eleições

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Lídice da Mata lamentou a decisão de Marta Suplicy (PMDB-SP) de não disputar qualquer cargo nas próximas eleições. Segundo ela, a senadora paulista se destacou na luta pelos direitos das minorias, em especial, o das mulheres.

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Para Lídice, mesmo que Marta Suplicy continue atuando em defesa dos mais fracos, dentro da sociedade civil, sua decisão significará uma mulher a menos no Parlamento. A senadora baiana lembrou que é necessário, na verdade, fortalecer a participação feminina na política e, principalmente, no Congresso Nacional.

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Ela citou recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode contribuir para isso, ao exigir que os partidos políticos destinem 30% do dinheiro do fundo eleitoral para a divulgação de campanhas femininas. Lídice espera que essa decisão seja cumprida pelos partidos, apesar de duvidar de sua efetividade.

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— É claro que os parlamentares veem com muita expectativa isso tudo, mas na hora de garantir que as mulheres ocupem esse espaço e tenham a possibilidade de ter recursos financeiros para sua campanha, há sempre uma grande reação. Muitas vezes silenciosa, porque há constrangimento de tomar uma posição contra a mulher. Esse já é um legado da nossa luta.

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Agência Senado

 

 

 

 

 

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