Por não ter a identidade divulgada, o G1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

A prisão aconteceu na manhã da última quarta-feira (7) pela Delegacia Especializada Em Atendimento À Mulher (Deam). Segundo o delegado Marcos Guerini, o processo corre em segredo de justiça, por isso não é permitida a divulgações de mais detalhes da ocorrência.

No entanto, Marcos explica que o crime, que foi inserido no Código Penal em março deste ano, consiste em perturbar ou retirar a privacidade da vítima. O investigador completa que ainda que não haja ameaça, o comportamento de perseguir, vigiar e interferir na vida da pessoa, configura a penalidade.

“O crime é de ação penal pública condicionada a representação, ou seja, depende da vontade da vítima em dar início a investigação e ao processo e um prazo para que ela faça essa representação é de 6 meses”, pondera Marcos.

O delegado completa que o crime prevê pena de prisão de 6 meses a 2 anos para quem perseguir alguém, seja por redes sociais ou presencialmente. A polícia ressalva que a prisão pode chegar a 3 anos se o crime for cometido contra adolescentes, crianças, idosos ou mulheres, em razão do gênero