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Femen protesta em Paris pelo fim do feminicídio

Saiu no site UOL NOTÍCIAS

 

Veja publicação original:  Femen protesta em Paris pelo fim do feminicídio

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Sessenta militantes do movimento Femen entraram brevemente nesta quinta-feira no pátio do monumento Palais Royal, no coração de Paris, para “prestar homenagem” às cerca de 60 mulheres “assassinadas” desde o início do ano na França e denunciar “a indiferença do governo”, constatou um jornalista da AFP.

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Chegadas no local às 9h (6h em Brasília), as ativistas de topless permaneceram dez minutos nas famosas colunas de Buren no pátio, primeiro em silêncio e com punhos erguidos, depois com sinalizadores rosa passaram a gritar: “Às mulheres assassinadas, a pátria indiferente”, “Nenhuma a mais!” e “Parem o feminicídio!”.

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Palavras de ordem retomadas durante a sua rápida saída para a Place du Palais-Royal, em frente ao Museu do Louvre, onde as ativistas rapidamente se dispersaram, sob o olhar atento dos poucos turistas presentes nesta manhã nublada.

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Em seus seios tinham pintado de preto os nomes das mulheres mortas na França desde 1 de janeiro: “Gaëlle esfaqueada grávida de 6 meses”, “Josette morta a tiros”, “Chantal espancada até a morte”, Céline defenestrada com seu bebê 3 meses”…

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Uma ação simbólica, visando “criar um panteão ao ar livre para homenageá-las”, disse à AFP a ucraniana Inna Shevchenko, figura de destaque do movimento Femen.

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“A cada dois dias, há uma nova vítima” e “ainda não vemos a ação esperada”, acrescentou, denunciando a “indiferença do governo francês” sobre esse assunto.

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Esta ação pretendia também “sensibilizar a sociedade” para o fenômeno do feminicídio no país. “Se houvesse 60 vítimas do sexo masculino, imagine qual seria a reação”, disse ela.

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Em 2017, 130 mulheres foram mortas por seus maridos ou ex-maridos, uma a cada três dias. E todos os anos, na França, quase 220.000 mulheres sofrem violência de seu cônjuge ou ex-cônjuge.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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