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Exposição no Sul de SC aborda violência contra a mulher

Saiu no site G1

 

Veja publicação original: Exposição no Sul de SC aborda violência contra a mulher

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Mostra abre espaço para visitantes darem sugestões de como acabar com esse tipo de crime. Psicóloga da Polícia Civil incentiva que vítimas denunciem.

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Uma exposição em Forquilhinha, no Sul do estado, aborda a violência contra a mulher. A mostra traz instalações artísticas, espaço para visitantes darem sugestões de como acabar com esse tipo de crime e livros escritos por vítimas. A Polícia Civil incentiva que as mulheres denunciem.

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Via 190, a Polícia Militar recebe relatos como “meu marido estava me espancado” e “meu marido entrou embriagado agora e quase me matou dentro da minha casa”.

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E quem sofre violência não esquece. A vendedora Eronilda Pires passou 13 anos ao lado de uma pessoa que a agredia psicologicamente. Ciúme exagerado e traição por parte do marido foram só algumas das coisas que ela teve que enfrentar no casamento.

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“Eu não podia ir no mercado sozinha, não podia sair no parquinho, levar os filhos. Ele não me deixava trabalhar, não me deixava fazer nada”, relatou.

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Exposição

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Na exposição, uma cama com arame farpado mostra frases que dão início à violência psicológica. A parede de uma casa, que do lado de fora parece um ambiente harmonioso, esconde, no interior, vários tipos de violência.

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Uma jaula simboliza o aprisionamento da mulher, que, sem ajuda, não consegue reagir. As vítimas que escreveram os livros participam de um grupo para ajudar outras mulheres.

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“O principal objetivo é trabalhar o empoderamento das mulheres. A gente quer também trazer à sociedade uma reflexão sobre o papel de cada um dentro do ciclo da violência”, afirmou a realizadora do projeto, Andreza de Oliveira.

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A psicóloga da Polícia Civil Samira Macarini disse que as mulheres precisam ficar atentas porque a violência comeca aos poucos e normalmente de forma sutil.

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“Através de um desrespeito, de uma tentativa de comandar a vida dessa mulher, que roupas ela vai poder utilizar. Essas já são formas de violência que a gente considera, porém são formas mais sutis e muitas vezes ainda não são consideradas um crime”, disse a psicóloga.

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Porém, Samira afirmou que, a partir do momento que a mulher começar a ser ofendida verbalmente ou ser ameaçada, já pode denunciar.

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“É importante que ela faça a denúncia logo no início para já estar coibindo que violências mais graves venham a acontecer com ela”, finalizou a psicológa.

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