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Estudo revela que mulheres não são tradadas de maneira igual na industria outdoor

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:  Estudo revela que mulheres não são tradadas de maneira igual na industria outdoor

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Um estudo publicado em janeiro deste ano pela Camber Outdoors, revela que as mulheres não são tratadas de maneira igual

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Um estudo publicado em janeiro deste ano pela Camber Outdoors, revela que as mulheres não são tratadas de maneira igual pela indústria outdoor. Apesar do estudo ter sido realizado baseado em dados dos EUA, que é a maior industria de esportes outdoor do mundo, é possível concluir que a realidade é semelhante em outros países. Fundada em 1996, a Camber Outdoors é o centro de estudos para o avanço de oportunidades de carreira, liderança e empreendedorismo no mercado de esportes outdoor. Mais de 200 empresas e 7.500 membros individuais apoiam a equidade através da Camber Outdoors.

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O estudo foi apresentado durante a Outdoor Retailer em Denver e contou com players relevantes no mercado, como a marca Patagonia e a rede de lojas de equipamentos outdoor REI. Outras marcas também estiveram presentes, somando um número significativo de 50 empresas. Na apresentação dos resultados, as marcas assinaram o compromisso de buscar a melhora da equidade de gênero em suas empresas.

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Foto: http://www.stealingshare.com/

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Equidade de gênero não significa somente beneficiar um determinado gênero em detrimento de outro, mas favorecer todos os indivíduos oferecendo igualdade de oportunidades a profissionais com competências e engajamento semelhantes. A equidade é oferecida a todo profissional, independente de raça, cor, gênero, orientação sexual ou religião.

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A equidade de gênero significa, em termos gerais, o tratamento igual para homens e mulheres, e é questão essencial no desenvolvimento sustentável.

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Estudo e metodologia

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O “State of Gender Equity in the Active-Outdoor Industries” é o maior estudo sobre o estado da equidade de gênero na indústria outdoor. Entre os anos de 2012 e 2017, a Camber Outdoors realizou uma pesquisa de percepções do local de trabalho, com mais de 1.500 entrevistados nas indústrias de atividades outdoor, bicicleta, corrida e neve.

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O estudo se concentra especificamente em cinco áreas que representam possíveis obstáculos em relação à equidade de gênero e à liderança das mulheres:

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Valores no local de trabalho Liderança e oportunidades de promoção Equilíbrio entre família e carreira Equidade na remuneração Discriminação e assédio sexual

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As descobertas fornecidas na pesquisa servem como uma ferramenta educacional, para as empresas priorizarem recursos que irão acelerar a equidade e a inclusão internamente, bem como informar as ofertas programáticas da Camber Outdoors.

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O relatório da Camber Outdoors, que tem sede na cidade de Boulder, também do estado norte-americano do Colorado, evidencia um abismo entre os pontos de vista entre as pessoas envolvidas no esporte outdoor dos EUA e a realidade. Dos 1.500 profissionais entrevistados na pesquisa, estão os mais diversos perfis: desde o nível mais básico de carreira, até mesmo os CEO´s das empresas. O objetivo era mapear de maneira abrangente a realidade nas empresas.

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Dentre o montante de dados apresentados pelo relatório, está o de que apenas 31% das mulheres entrevistadas consideraram que seus colegas tratam o assédio sexual e a discriminarão de maneira adequada. A mesma pergunta foi feita para homens e o número chegou a 49%. O estudo entendeu este resultado como que “os homens pensam que suas empresas estão fazendo um bom trabalho para apoiar a diversidade. As mulheres, entretanto, veem espaços para melhorar”.

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A indústria de bicicleta preocupa

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O relatório apresenta também que na indústria de bicicleta, existe mais discriminação com as mulheres do que outras áreas do segmento outdoor. O montante de 55% das mulheres que trabalham na área afirmou que foram afetadas direta, ou indiretamente, por comportamentos e comentários discriminatórios em função do gênero. A título de comparação, na área de corrida o valor é de 35% e 36% em outras áreas de esportes outdoor.

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Além disso, segundo a pesquisa, 37% dos profissionais da indústria de bicicletas, consideram que sua área possui uma cultura geral de não levar a sério alguns empresados, ou suas perspectivas, por causa do gênero. Nos outros grupos da indústria outdoor este número cai para 21%.

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A própria Camber Outdoors declarou que considerou que os dados estatísticos da indústria de bicicletas eram surpreendentes e preocupantes.

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Analisando os dados sobre assédio sexual, as estatísticas não são muito claras. Isso porque as perguntas da pesquisa focaram muito em aspectos legais e que, geralmente, não são de completo domínio de uma pessoa comum. Mesmo assim, o estudo apontou que 51% das mulheres sentiam que a empresa possuía uma política de tolerância zero, além de um processo claro de informação a respeito do assunto. Na mesma pesquisa, 55% dos homens estavam de acordo com a mesma afirmação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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