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Casos Neymar e João de Deus estão entre os milhares que passam pelas investigações da Promotoria de Enfrentamento à Violência Doméstica de São Paulo.
Quando apareceram as primeiras denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus, de Abadiânia (GO), no final do ano passado, um grupo de promotoras públicas de São Paulo criou o email somosmuitas@mpsp.mp.br e foi às redes sociais em busca de relatos de mulheres vítimas do líder religioso no estado.
Com a hashtag #justicadesaia, a promotora Gabriela Manssur recebeu 200 denúncias nas 48 horas seguintes. Numa espécie de força-tarefa, Manssur e suas colegas ouviram mais de 50 vítimas e encaminharam os casos para Goiás, onde João de Deus foi preso e denunciado [acusado formalmente] à Justiça.