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Embaixadores da Juventude debatem em Lisboa combate à violência contra mulher

Saiu no site ONU BRASIL

 

Veja publicação no site original:  Embaixadores da Juventude debatem em Lisboa combate à violência contra mulher

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Em Lisboa, a rede de Embaixadores da Juventude foi convidada para compartilhar a perspectiva brasileira de prevenção à violência orientada por questões de gênero a partir de uma perspectiva da juventude masculina.

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O jovem embaixador Ronan Firmino, selecionado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e pelo Instituto Caixa Seguradora, destacou a importância de incluir diferentes setores da sociedade no debate sobre formas de prevenir e combater a violência contra mulheres.

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Foto: upslon/Flickr

O.

Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), no âmbito de seus programas Embaixadores da Juventude e Educação para a Justiça (E4J), participou da segunda edição da Conferência Internacional HeForShe UNL, promovida pela Universidade NOVA de Lisboa, de 15 a 16 de fevereiro.

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Estiveram presentes no evento o assistente sênior de programas, Rodrigo Araujo, representando a iniciativa E4J, e Ronan Firmino, formado pela quarta edição do Programa Embaixadores da Juventude, em Belém do Pará (2019). Rodrigo e Ronan foram os únicos representantes brasileiros presentes na Conferência, que contou com a presença de mais de 100 participantes, entre estudantes e pesquisadores.

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Em Lisboa, a rede de Embaixadores da Juventude foi convidada para compartilhar a perspectiva brasileira de prevenção à violência orientada por questões de gênero a partir de uma perspectiva da juventude masculina.

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O jovem embaixador Ronan Firmino, selecionado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e pelo Instituto Caixa Seguradora, destacou a importância de debater com diferentes setores da sociedade para fortalecer o combate à violência contra mulheres.

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“Um erro que cometemos é quando nos limitamos aos nossos círculos, onde as pessoas pensam de forma similar e acabamos por não realizar a mudança necessária”, destacou o jovem paraense.

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Firmino também ressaltou o papel de projetos sociais que promovam a autonomia feminina como estratégia de redução de desigualdades sociais, uma das causas primárias de situações de violência, sejam elas física ou psicológica.

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No Brasil, dados de 2014 a 2018 mostram que, a cada quatro minutos, uma mulher é agredida por homens no país. Em 2017, a taxa de homicídios contra mulheres por parte de seus parceiros íntimos ou parentes foi de 4,26 mortes a cada 100 mil, frente a uma taxa mundial de 2,32 mortes, de acordo com o último Estudo Global sobre Homicídios publicado pelo UNODC.

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Rodrigo Araujo destacou a necessidade de investimento em processos coordenados, integrados e multidisciplinares de prevenção à violência para promover uma mudança de comportamento duradoura.

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A iniciativa Educação para a Justiça tem estimulado o desenvolvimento de valores e habilidades para a vida necessários para a redução de fatores de risco da violência e do comportamento violento, por meio da disponibilização de 200 materiais educativos formais e informais.

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Para o UNODC, investir no segmento jovem, responsável pela tomada de decisão nas próximas gerações, é primordial para reduzir taxas de violência. Além disso, é necessária uma reforma holística em estruturas judiciais, processos penais, polícias e órgãos de persecução para se garantir o Estado de direito e a promoção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis.

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Sobre a campanha HeForShe (“Eles por Elas”)

A campanha HeForShe (“Eles por Elas”, como conhecida no Brasil) é promovida pelas Nações Unidas com o intuito de fortalecer o compromisso e engajamento dos homens na promoção de sociedades mais justas e igualitárias para as mulheres.

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Por meio de diálogos, campanhas de conscientização, advocacy e envolvimento em esferas políticas, a “Eles por Elas” tenta desconstruir a perspectiva de que homens não deveriam fazer parte de discussões sobre questões de gênero.

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A iniciativa HeForShe também destaca a importância dos recortes de gênero a partir da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

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Onze dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e aproximadamente ¼ de todos seus indicadores fazem referência direta a questões de gênero.

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O ODS 16, relacionado à construção de sociedades justas e pacíficas, possui seis indicadores com tal recorte, uma vez que reconhece o papel central das mulheres na construção e promoção da paz, além da interconexão entre violência de gênero e outras práticas nocivas, como tráfico de pessoas, exploração sexual e até mesmo corrupção.

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Também participaram do painel de discussão Marco Teixeira (oficial sênior do Programa Global do UNODC para a Implementação da Declaração de Doha (no qual a iniciativa E4J faz parte), o secretário de Estado de Portugal para a Educação, João Costa, o pró-reitor da Universidade NOVA de Lisboa, Luis Mergulhão e a representante da iniciativa HeForShe em Lisboa, Dussu Djabula.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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