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Editorial – Violência contra mulher

Saiu no site HOJE CENTRO SUL

 

Veja publicação original: Editorial – Violência contra mulher

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A sociedade se choca quando uma mulher é assassinada por seu companheiro. Ela se choca ao perceber que aquele homem sorridente que aparentemente era um bom marido, se tornou agressivo, intolerante, capaz de tamanha barbaridade como a de assassinar a sua própria companheira, esposa ou namorada.

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O que acontece é que essa pessoa não se tornou um monstro do dia para a noite. Aquela vítima provavelmente já deve ter passado por muitos episódios de agressão, de ciúmes. Episódios esses que foram se intensificando com o tempo até que culminassem na morte da vítima.

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O pensamento que parte da sociedade faz é o seguinte: “Por que ela não fez nada? Se fosse comigo eu já tinha feito”. O problema são os agravantes. Nenhum homem agressivo é sempre agressivo, toda agressão passa por ciclos, e esses ciclos confundem a cabeça da vítima.

 

Esse ciclo é chamado de Ciclo da Violência Doméstica. Ele apresenta normalmente três fases. A primeira é o aumento de tensão, ela ocorre quando as tensões acumuladas no cotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.

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A segunda fase acontece quando o agressor tem um ataque violento, ele maltrata física e psicologicamente a vítima. Estes maus tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade. Nesse período é onde a vítima corre um maior perigo.

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A terceira fase é onde o agressor e a vítima passam por uma lua de mel. O agressor envolve nessa fase a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca mais voltar a exercer violência).

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Este ciclo caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento. Usualmente este padrão de interação termina onde antes começou. Em situações limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio.

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A vítima se vê dominada pelo agressor. Muitas vezes as agressões físicas estão acompanhadas de agressões psicológicas, onde o agressor diz para a vítima que ela nunca encontrará um homem tão “bom” como ele, ou a ameaça caso ela queria o deixar, diz que vai matá-la ou que vai afastá-la de seus filhos.

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Muitas das mulheres que são vítimas de agressão vivem em função de seus companheiros e filhos, elas não possuem uma vida fora do casamento, isso se torna um agravante quando uma mulher pensa em deixar o casamento.

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Por isso são importantes iniciativas como as realizadas pelo Núcleo Maria da Penha em Irati. É através dessas iniciativas que muitas mulheres “descobrem” que estão sendo vítimas de violência.

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A sociedade se choca quando uma mulher é assassinada por seu companheiro. Ela se choca ao perceber que aquele homem sorridente que aparentemente era um bom marido, se tornou agressivo, intolerante, capaz de tamanha barbaridade como a de assassinar a sua própria companheira, esposa ou namorada.

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O que acontece é que essa pessoa não se tornou um monstro do dia para a noite. Aquela vítima provavelmente já deve ter passado por muitos episódios de agressão, de ciúmes. Episódios esses que foram se intensificando com o tempo até que culminassem na morte da vítima.

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O pensamento que parte da sociedade faz é o seguinte: “Por que ela não fez nada? Se fosse comigo eu já tinha feito”. O problema são os agravantes. Nenhum homem agressivo é sempre agressivo, toda agressão passa por ciclos, e esses ciclos confundem a cabeça da vítima.

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Esse ciclo é chamado de Ciclo da Violência Doméstica. Ele apresenta normalmente três fases. A primeira é o aumento de tensão, ela ocorre quando as tensões acumuladas no cotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.

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A segunda fase acontece quando o agressor tem um ataque violento, ele maltrata física e psicologicamente a vítima. Estes maus tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade. Nesse período é onde a vítima corre um maior perigo.

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A terceira fase é onde o agressor e a vítima passam por uma lua de mel. O agressor envolve nessa fase a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca mais voltar a exercer violência).

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Este ciclo caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento. Usualmente este padrão de interação termina onde antes começou. Em situações limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio.

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A vítima se vê dominada pelo agressor. Muitas vezes as agressões físicas estão acompanhadas de agressões psicológicas, onde o agressor diz para a vítima que ela nunca encontrará um homem tão “bom” como ele, ou a ameaça caso ela queria o deixar, diz que vai matá-la ou que vai afastá-la de seus filhos.

 

Muitas das mulheres que são vítimas de agressão vivem em função de seus companheiros e filhos, elas não possuem uma vida fora do casamento, isso se torna um agravante quando uma mulher pensa em deixar o casamento.

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Por isso são importantes iniciativas como as realizadas pelo Núcleo Maria da Penha em Irati. É através dessas iniciativas que muitas mulheres “descobrem” que estão sendo vítimas de violência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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