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“Diversidade faz empresas performarem melhor e até faturarem mais”

Saiu no Gazeta do Povo

Veja publicação original: “Diversidade faz empresas performarem melhor e até faturarem mais” 

““Sempre foi assim, e sempre vai ser assim”. Essa frase é bastante comum em ambientes de trabalho mais tradicionais — ou melhor, era comum, até a pandemia chegar e obrigar as organizações a enfrentarem um dos principais desafios que o mundo corporativo já viveu: a necessidade de inovar e sair do status quo.

A falta de opção nos últimos tempos fez com que as empresas olhassem para alternativas digitais e buscassem novas soluções para continuarem competitivas — ou mesmo vivas, em alguns casos. Mas por que foi necessário passar por algo tão doloroso para as pessoas e organizações enfim entendessem a necessidade de se transformar e abraçar a inovação?”

“A explicação é mais simples do que se imagina. Primeiro, porque nós, seres humanos, não gostamos de mudanças. Por natureza, temos resistência a mudar e a nos adaptar a novos contextos.

“Sabendo da importância dessa multiplicidade de perspectivas para o sucesso do negócio, por que as empresas geralmente têm times tão parecidos, com pouca variedade de perfis? Nem sempre é algo proposital.”

“Para tentar fugir desses vieses, precisamos entender como eles impactam a nossa vida pessoal e profissional e como influenciam as nossas crenças, escolhas e decisões. Quando pensamos de forma enviesada, desconsideramos uma série de possibilidades. Por exemplo, perdemos a chance de olhar para os problemas sob uma perspectiva diferente, mobilizando as pessoas para fazerem atividades de uma forma melhor e mais criativa que o padrão pré-estabelecido por nós mesmos. Se não quebrarmos esse padrão, manteremos o ciclo do “mais do mesmo”, inibindo a diversidade – e consequentemente, a chance de inovar.”

“O impacto da diversidade nos resultados das empresas é comprovado. Diversos estudos mostram que equipes diversas têm desempenho melhor do que times mais homogêneos, seja pela diversidade inerente (ou seja, de raça, gênero, etc) como a adquirida (ligada à experiência e formação cultural).”

“Um estudo americano de 2009 com mais de 500 empresas constatou que aquelas que tinham mais diversidade racial ou de gênero tinham maior faturamento, mais clientes e maiores lucros que as demais.

Uma pesquisa global de 2016, feita com mais de 20 mil empresas de 91 países, descobriu que aquelas com mais executivos do sexo feminino eram mais rentáveis. Outro estudo de 2011, feito apenas com times de líderes de organizações, mostrou que aqueles que tinham uma formação educacional mais ampla e experiências mais diversas criavam produtos e soluções mais inovadoras, e tinham melhor performance que os times com perfis mais homogêneos.”

“Isso significa fazer esforços para que todas as pessoas, independentemente de raça, etnia, gênero, religião e experiência de vida se sintam representadas dentro das organizações. Agora, mais do que nunca, é o momento ideal para as empresas se reinventarem e promoverem ativamente a diversidade e a inclusão.”

“*Renata Betti é jornalista, publicitária e cofundadora da Talent Academy, startup de People Analytics e Employee Experience residente do Cubo Itaú. Apaixonada por empreendedorismo e tecnologia desde que iniciou sua carreira na Endeavor, ela trabalhou como repórter da área na Editora Abril e na TV Globo durante 10 anos. Antes de virar empreendedora, foi correspondente da GloboNews no Vale do Silício, na Califórnia, e conheceu de perto as empresas mais inspiradoras do mundo. No início de 2018, ao lado de seu sócio Maurício, decidiu criar uma plataforma de gestão e desenvolvimento de pessoas para ajudar a transformar a cultura das organizações, aumentando o engajamento e conexão das pessoas com o trabalho.”
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