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Desemprego mundial registra queda, mas disparidade entre sexos persiste

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Genebra, 13 Fev 2019 (AFP) – A taxa de desemprego no mundo registrou leve queda em 2018, a 5%, o nível anterior à crise financeira de 2008, mas as disparidades entre homens e mulheres persistem, anunciou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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Em seu relatório anual sobre “o emprego e as questões sociais no mundo”, a OIT, vinculada às Nações Unidas, destaca a persistência da diferença entre homens e mulheres, em particular nos países árabes, na África do Sul e na região sul da Ásia.

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Em 2018 o planeta tinha 172 milhões de desempregados, uma taxa de 5% (contra 5,1% em 2017), um nível similar ao de 2008.

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A taxa de desemprego deve permanecer estável a 4,9% em 2019 e 2020 caso a economia mundial consiga evitar uma grande recessão, destaca a OIT.

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A diretora geral da organização, Deborah Greefield, disse que a tendência pode ser interrompida com “deterioração das perspectivas econômicas”.

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Mesmo sem uma recessão, o aumento da população no mundo provocará inevitavelmente um aumento do número de desempregados (173,6 milhões em 2019 e 174,3 milhões em 2020) porque o mercado não será capaz de absorver os novos trabalhadores.

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Na região Ásia-Pacífico, a taxa de desemprego deve permanecer em 3,6% até 2020. Na América do Norte, o índice deve registrar o menor nível histórico em 2019, a 4,1%, mas o crescimento do emprego e da atividade econômica devem iniciar uma desaceleração em 2020.

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Nos países do do norte, sul e oeste da Europa, o desemprego, que está em seu menor nível em 10 anos (7,6% em 2018), deve manter a trajetória de queda até 2020 (7,1%).

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No leste europeu, o número de pessoas com emprego deve permanecer relativamente estável, mas a queda do volume de mão de obra pode afetar a taxa de desemprego.

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A África tem índice de desemprego de 4,5%, um número baixo que segundo a OIT não se deve ao bom funcionamento do mercado de trabalho e sim ao fato de que “para grande parte da população africana o desemprego não é uma opção”.

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Em geral, a diferença entre a taxa de atividade de homens (75%) e mulheres (48%) não caiu. “Após um período de rápida melhora que durou até 2003, o progresso para reduzir as desigualdades de participação entre homens e mulheres registram desaceleração”, afirma a OIT.

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Outro problema mencionado no relatório é a persistência do emprego informal (não declarado), com dois bilhões de trabalhadores no mundo nesta categoria.

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apo-nl/gca/pc/zm/fp

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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