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DE 27 CASAS PARA ACOLHER MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POUCAS FUNCIONAM

Saiu no site AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO

 

Veja publicação original:  DE 27 CASAS PARA ACOLHER MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POUCAS FUNCIONAM

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Em 2013, um projeto do governo federal previa a construção de centros de apoio em todo o Brasil. Mas até hoje a maioria ainda não saiu do papel.

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Uma iniciativa anunciada há seis anos para acolher brasileiras vítimas de violência só foi totalmente implantada em dois estados.

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Uma mulher que prefere não mostrar o rosto foi ameaçada pelo ex-companheiro várias vezes. Ela chegou a procurar a Delegacia da Mulher, registrou três boletins de ocorrência, tentou pedir medida protetiva, mas diante da dificuldade e da burocracia acabou desistindo.

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“Eu perdi quatro meses correndo de um lado a outro, era Fórum, era delegacia e acabava vindo para casa mais desiludida, desmotivada. E aí acabei que deixei para lá”, afirmou.

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Muitas mulheres ainda passam por isso quando tentam romper o ciclo da violência. Em 2013, um projeto do governo federal previa a construção de centros de apoio em todo o Brasil. Mas até hoje a maioria ainda não saiu do papel.

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Em Santa Catarina, o governo do estado chegou a doar para a União um terreno para a construção da Casa da Mulher Brasileira. A ideia era que as vítimas encontrassem no local vários serviços como delegacia especializada, Defensoria Pública, psicólogos e uma casa de passagem. É uma área grande, quase nove mil metros quadrados bem na região central da cidade. Mas, até hoje, nem sinal da obra.

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“Estamos aguardando alguma manifestação do governo federal em relação ao programa ou à construção da Casa da Mulher Brasileira”, disse Aretusa Larroyd, coordenadora estadual da mulher.

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Das 27 casas previstas, apenas sete foram construídas. E, apesar dos mais de R$ 70 milhões investidos, só duas estão oferecendo todos os serviços. A de Mato Grosso do Sul foi inaugurada em 2015. Já recebeu mais de 50 mil mulheres..

 

“Somos 232 funcionários compromissados com a política pública. Nós queremos dar visibilidade para outras mulheres que ainda não se encorajaram, que precisam buscar ajuda”, afirmou Tia Loschi, coordenadora da Casa da Mulher (MS).

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A casa do Distrito Federal foi inaugurada em 2015, mas acabou interditada em 2018 por problemas na estrutura. Já em São Paulo, a Casa da Mulher começou a ser construída também em 2015, mas ainda não foi entregue por causa de problemas jurídicos. A última previsão é de que seja inaugurada ainda no primeiro semestre de 2019.

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“O Brasil precisa desse tipo de estrutura para combater a violência doméstica e familiar”, reiterou Tia Loschi, coordenadora da Casa da Mulher (MS).

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O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos declarou que está fazendo um levantamento e várias tratativas com o objetivo de encontrar soluções para o pleno funcionamento das Casas da Mulher.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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