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Damares: ‘Violência sexual contra crianças deve crescer durante isolamento’

 

Saiu no site CORREIO BRAZILIENSE

 

Veja a publicação original: Damares: ‘Violência sexual contra crianças deve crescer durante isolamento’

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A ministra dos Direitos Humanos e da Mulher, no entanto, não disse de onde é o dado

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Por Luiz Calcagno

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A violência contra a mulher deverá crescer 400% em alguns estados durante a pandemia de coronavírus, de acordo com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

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Damares fez a afirmação durante a 34ª reunião do conselho de governo, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, e outros membros do primeiro escalão do governo, e não disse de onde é o dado.

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A ministra também afirmou que os casos de estupro de vulnerável e pedofilia também apresentarão crescimento, e que as consequências e denúncias devem aumentar após o fim do isolamento.

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De acordo com Damares, preocupa, ainda, que o número de denúncias tenha caído no período. “A violência doméstica explodiu no Brasil. No acre, 600%. Alguns estados, 400%. E nossa preocupação é com pós-pandemia e violência contra a criança. A denúncia diminuiu. Mas temos que nos preocupar. O Brasil foi o único país que entregou aplicativo. A mulher pode denunciar por aplicativo. Não precisa falar ao telefone. Mas a criança, nem aplicativo usa”, afirmou a ministra.

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“Quando as portas se abrirem e elas (as crianças) chegarem à escola, que crianças vamos receber? A violência contra a criança aumentou. Nos Estados Unidos, o suicídio cresceu 600%. No Brasil também cresceu absurdamente. No pós-pandemia, teremos um número absurdo de estupro de crianças, pedofilia, tentativa de suicídio, automutilação e mulheres machucadas. Será um momento que famílias vão estar machucadas. Temos que anunciar que vamos ter grandes desafíos”, alertou

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Auxílio a comunidades tradicionais

A ministra também disse que o ministério tem várias ações voltadas para idosos e população de rua e, também, para comunidades indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. “Desde os anúncios do que estava acontecendo em outros países, nos antecipamos no fim de janeiro com determinação da imediata proibição de entrada em áreas indígenas. Capacitamos mais de 350 mil profissionais na orientação e cuidado com povos indígena e tradicionais, sendo cuidados pelos agentes de saúde. Entregamos mais de 520 mil cestas básicas em comunidades indígenas, quilombolas e ciganas”, afirmou.

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“Contratamos mais de 34 equipes de profissionais de saúde para atendimento in loco. Com profissionais das Forças Armadas de áreas isoladas antecipamos a vacinação de comunidades indígenas. Chegamos a quase 100% de imunizados. O número de contaminados é baixo, O número de óbito de índios em área isolada é pequeno. Mais de 11 mil testes rápidos já foram feitos. Podemos chegar a 50 mil. Entregamos 60 leitos apenas oa público indígena, e vamos entregar hospitais de campanha, no Amapá e Roraima”, disse.

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Damares também disse que a merenda escolar foi direcionada para atender as comunidades ribeirinhas, de quilombolas e comunidades ciganas. “A garantia também está sendo feita pela merenda escolar, que está sendo destinada a essas comunidades. O Brasil é um dos poucos no mundo que teve cuidado com as instituições de acolhimento de idosos. Todas receberam aporte financeiro, cuidado e visita. Nenhum idoso ficou para trás. E vamos continuar o atendimento dos idosos nas unidades de longa permanência. Não há notícia de idosos morrendo abandonados. O Brasil deu um show no atendimento à população de vulneráveis”, acrescentou.

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