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Copa do Mundo: jornalista colombiana sofre assédio em transmissão ao vivo

Saiu no site REVISTA CLÁUDIA:

 

Veja publicação original:  Copa do Mundo: jornalista colombiana sofre assédio em transmissão ao vivo

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Por Amanda Panteri e Gislene Pereira

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A repórter estava trabalhando quando um homem beijou seu rosto e colocou a mão sobre um de seus seios

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Copa do Mundo na Rússia foi palco de mais um caso de assédio que veio a público. Depois de brasileiros gravarem um vídeo pulando e gritando frases machistas a uma mulher circular nas redes sociais, dessa vez a vítima foi a repórter colombiana Julieth Gonzalez Therán.

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Durante uma transmissão ao vivo para a agência de notícias alemã Deutsche Welle, um homem se aproximou, a beijou e colocou a mão em um de seus seios.

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Em entrevista ao site norte americano Yahoo Sports, a jornalista conta que a gravação ocorreu na Praça de Moscou, na semana passada. Enquanto esperava para entrar ao ar, ela lembra que ninguém se aproximou. Mas foi só a transmissão começar para o homem aparecer.

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Julieth terminou a passagem, mas logo depois se manifestou em seu perfil do Instagram. No post, ela afirma compartilhar a entender a alegria que o futebol causa aos torcedores, mas ressalta que todos devem saber identificar os limites entre o afeto e o assédio. “Respeito! Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente valiosas e profisisonais”, escreveu.

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Ela também posicionou-se contra o episódio de machismo causado pelos brasileiros há alguns dias. “Pertenço a essa luta diária de mulheres que ganham espaço em um terreno cheio de desconfiança masculina”, disse.

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Infelizmente, todos os dias novos casos de assédio a mulheres são compartilhados diretamente do evento mundial – liderados por homens de diversas nacionalidades, como no vídeo a seguir:

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Campanha #DeixaElaTrabalhar

Em abril, a campanha #DeixaElaTrabalhar dominou as redes sociais com declarações de jornalistas, comentaristas e árbitras brasileiras sobre as dificuldades que as mulheres encontram ao trabalhar com futebol. Na época, a discussão foi levantada após as repórteres Bruna Dealtry, do canal Esporte Interativo, e Renata Medeiros, da Rádio Gaúcha, vivenciaram situações parecidas com a da colombiana.

 

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