A Corte de Apelação de Milão, na Itália, manteve a condenação do jogador Robinho a 9 anos de prisão. Robinho é acusado de fazer parte de um estupro coletivo contra uma mulher de origem albanesa em 2013, quando tinha seu contrato com AC Milan, um clube de futebol italiano.
O estupro ocorreu na noite de 22 de novembro de 2013, quando a vítima se encontrava no Sio Café, uma discoteca famosa na região de Bicocca, em Milão, para comemorar seu 23º aniversário. Robinho e os amigos embebedaram a vítima a ponto de torná-la inconsciente. O estupro ocorreu no final da noite, dentro do guarda-roupa do clube, quando as amigas da vítima já haviam ido embora.
Segundo os juízes que proferiram a sentença de primeira instância em novembro de 2017, Robinho e os amigos mostraram desprezo absoluto pela jovem. Esta teria sido exposta a repetidas humilhações e a atos de violência sexual, como demonstrado nas conversas interceptadas com termos grosseiros e desdenhosos para descrever a vítima e para se referir aos acontecimentos, sinais inequívocos de falta de remorso e consciência da impunidade futura
(fonte: https://milano.repubblica.it/cronaca/2020/12/10/news/robinho_violenza_sessuale_appello_conferma_condanna_9_anni_ex_calciatore-277806920/)
Robinho deve recorrer da decisão, mediante recurso direcionado à Suprema Corte de Cassação, que possui equivalência comparativa ao STF, no Brasil. Somente após a decisão da Corte de Cassação, é que será possível iniciar a execução do cumprimento da pena em face do condenado. Enquanto aguarda esta decisão, o réu permanece em liberdade.
