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Caminhada contra feminicídio termina com roda de conversa em Planaltina

Saiu no site CORREIO BRAZILIENSE

 

Veja publicação original:   Caminhada contra feminicídio termina com roda de conversa em Planaltina

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O marido de Letícia Curado, assassinada em 23 de agosto, Kaio Fonseca, 25, participou do evento e falou sobre uma rede de apoio criada para evitar crimes contra as mulheres

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A caminhada Feminicídio Não, em memória às mulhres vítimas de violência, ocorrida na manhã deste domingo (1/9), em Planaltina, terminou ao lado da administração da cidade, onde ocorria um outro evento. Grupos de mulheres organizaram uma roda de conversa no local com autoridades, ativistas e especialistas em políticas públicas. As atividades contaram com aulas de defesa pessoal, palestras sobre independência financeira e diálogo com delegados da região.

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Um dos presentes foi o responsável pela investigação que prendeu Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, o delegado da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Fabrício Augusto Machado. “Esse tipo de evento serve para unir a comunidade e abrir a consciência das pessoas enquanto sociedade, para que todos tenham atenção aos casos de violência contra a mulher”, disse.

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O marido de Letícia Curado também participou do evento. “Depois que minha esposa desapareceu, muita gente nos ajudou e criamos uma rede de apoio muito grande, que aumentou depois da notícia da morte. Isso é importante para que a gente discuta mais sobre o que as mulheres sofrem, porque isso pode evitar que crimes assim não aconteçam mais”, explicou Kaio Fonseca, 25.

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Abraçado por representantes de grupos de apoio, ele contou ainda que seu filho, de 3 anos, sente a falta da mãe. “Ele pergunta muito por ela. Como é uma criança pequena, ainda não sabe o que aconteceu, mas eu acho que ele tem noção”, frisou.

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Caminhada pela paz 

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A memória de mulheres assassinadas e a conscientização para evitar novas vítimas foram marcas de um ato em Planaltina, na manhã deste domingo (1/9). A Caminhada Feminicídio Não foi organizada por moradores da região e reuniu centenas de pessoas em frente à Feira Permanente.

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Entre os presentes, estiveram familiares de Genir Pereira, 47 anos, morta em junho de 2019 por Marinésio Olinto, 41. A filha da diarista se emocionou com as palavras entoadas no protesto. “Minha mãe era uma pessoa alegre, trabalhadora, que foi mais uma mulher vítima de violência. A insegurança nos deixa muito vulneráveis e precisamos de apoio”, disse Jaiane de Sousa, 22, uma das organizadoras do protesto.

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Um pedido recorrente das participantes do ato é por transporte público de qualidade, como contou a organizadora da caminhada, Jéssica Grigorio, 23. “Se nós, mulheres, tivéssemos mais opções de ônibus, não precisaríamos de carro pirata. Isso evitaria muita insegurança.” Ela também antecipou que o grupo organizador da manifestação fará um abaixo assinado para pedir a volta dos micronibus, que promoveriam uma maior circulação de transporte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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