Saiu no site ONU BRASIL

Veja publicação original:  Brasileira ganha prêmio empresarial por promover inclusão de refugiadas

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A brasileira e diretora de Operações da Foxtime, Danielli Pieroni, é uma das vencedoras da premiação SDG Pionners, do Pacto Global da ONU. A iniciativa reconhece lideranças empresariais empenhadas em promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas — os ODS em português ou SDG, em inglês. A profissional foi premiada na segunda-feira (24) em Nova Iorque pelo projeto Empoderando Refugiadas, que ajuda mulheres estrangeiras no Brasil a se inserir no mercado de trabalho local.

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Desde o começo da iniciativa, criada há três anos, Pieroni foi responsável pelo processo de coaching das participantes. Ao longo do programa, as refugiadas recebem orientações sobre currículo, participação em processos seletivos e empreendedorismo.

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A Foxtime é uma das instituições parceiras do Empoderando, que é realizado pela Rede Brasil do Pacto Global com o apoio da ONU Mulheres e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). O projeto abriu sua primeira turma em 2015. Atualmente, está na sua terceira edição e já atendeu a mais de cem mulheres. O programa é uma das 19 iniciativas que serão apresentadas nesta quarta-feira (26) no encontro ODS no Brasil — O Papel do Setor Privado, também em Nova Iorque.

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A consultoria de recursos humanos da Foxtime é signatária da Rede Brasil desde 2013. Na época, a empresa sentiu necessidade de aprender mais sobre sustentabilidade corporativa. A oportunidade de participar do Empoderando Refugiadas veio em 2015, com a abertura da primeira turma. Atualmente, o projeto está na sua terceira edição e já atendeu a mais de cem mulheres.

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Evento de abertura da terceira edição do Empoderando Refugiadas. Foto: Pacto Global/Fellipe Abreu

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Pieroni é a quarta brasileira a ganhar o título de SDG Pioneer, anunciado no início da semana durante a Cúpula de Lideranças do Pacto Global da ONU. Para a diretora de Operações, o prêmio revela os esforços do Pacto Global para olhar o potencial das pequenas e médias empresas no alcance dos ODS.

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“Quando o Pacto vê que os dados importam, mesmo que em escala menor em relação aos impactos das grandes empresas, ficamos honrados por isso”, disse a nova pioneira.

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Com orientações sobre o mercado brasileiro, legislação e práticas culturais, o Empoderando Refugiadas capacita mulheres para permitir sua inclusão no mercado e evitar que elas sejam alvo de oportunidades degradantes de trabalho.

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“Elas caem aqui desorientadas, de início. Estão emocionalmente abaladas e não sabem mais sonhar, pois só querem uma vida nova e melhor. O coaching foi uma forma de lhes dar condições para competir no mercado de igual para igual com um brasileiro. Elas precisam ter uma mínima bagagem de como o mercado funciona aqui”, explica Pieroni.

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Segundo a executiva, os empregadores têm elogiado funcionárias refugiadas, descritas como colaborativas e muito proativas.

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