Com cerca de 300 mulheres confirmadas, a agremiação irá se concentrar das 18h às 20h na Praça da Cidadania. O grupo vai percorrer a Avenida Macário Pinto Lopes e retornar para a praça.

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Uma das organizadoras da ação, Carol Werkhaizer, explicou que foi pensado um bloco, mas que também tivesse uma pegada de ato e reivindicasse as pautas do dia 8 de março.

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“Este foi o primeiro carnaval em que assédio foi considerado crime, logo, levaremos para as ruas um bloco que fale sobre violência contra a mulher e que dialogue com a realidade das mulheres cabo-frienses”, afirmou Carol.

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O bloco vai contar também com apresentações musicais, oficina de cartazes, distribuição de materiais de conscientização e poesia feitas por mulheres, além de um espaço reservado para crianças, com brincadeiras e pinturas.

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“Será um espaço de lembrar sobre todas as nossas conquistas e nossas lutas que virão, com muita música, arte e diversão”, explicou Carol.

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A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) também participará do bloco. A delegada Juliana Rattes ainda informou que durante todo o mês de março haverá ações como palestras, café da manhã e fóruns.

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Crime de importunação sexual

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A Lei 13.718 foi sancionada em setembro do ano passado com o objetivo de tornar crime os constrangimentos por que passam milhões de brasileiras no transporte público e em outros lugares.

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Segundo a lei, é crime praticar o ato libidinoso contra alguém; denúncias de homens que se masturbam ou ejaculam em mulheres no transporte público, por exemplo.

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A importunação sexual era considerada uma contravenção, o criminoso pagava apenas uma multa. Agora dá prisão, com pena de um a cinco anos. Isso, se o ato não incluir crimes mais graves.

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* Estagiária sob supervisão de Amaro Mota.

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