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Apple e Google são questionados sobre app que monitora mulheres sauditas

Saiu no site ISTOÉ DINHEIRO

 

Veja publicação original:  Apple e Google são questionados sobre app que monitora mulheres sauditas

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Defensores dos direitos humanos estão pedindo à Apple e ao Google para remover o aplicativo do governo saudita Absher de suas plataformas. O app permitiria o rastreamento de mulheres em tempo real por seus maridos e familiares Em carta dirigida ao CEO da Apple, Tim Cook, e ao CEO do Google, Sundar Pichai, o senador Ron Wyden, do Oregon (Estados Unidos), pediu aos gigantes da tecnologia que evitassem que sua infraestrutura técnica e lojas de aplicativos fossem usadas para permitir “vigilância e controle abomináveis ​​das mulheres”. O Absher é definido como uma plataforma de governança virtual ligada ao Ministério do Interior saudita.

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O app ficou disponível em dispositivos iOS em 2015 e nos dispositivos Android em 2016 permite aos usuários acessar vários serviços governamentais, como visto, identidade nacional, infrações de trânsito e seguro de saúde, de acordo com o Ministério do Interior saudita. Mas entre esses serviços está uma característica para os homens decidirem se seus dependentes podem viajar para o exterior e os parâmetros em torno de seus planos de viagem.

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Sob as leis restritivas de guarda da Arábia Saudita, as mulheres não podem viajar sem a permissão de seus guardiões do sexo masculino. Os críticos argumentam que o aplicativo Absher é uma extensão tecnológica das regras repressivas que restringem muitos aspectos da vida cotidiana da população feminina do país.

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“Não é novidade que a monarquia saudita procure restringir e reprimir as mulheres sauditas, mas as companhias americanas não devem permitir facilitar o patriarcado do governo saudita”, disse Wyden em sua carta, segundo reportagem da CNN. “Ao permitir o aplicativo em suas respectivas lojas, suas empresas estão tornando mais fácil para os homens sauditas controlarem seus familiares a partir da conveniência de seus smartphones e restringir seus movimentos. Isso se contrapõe ao tipo de sociedade que ambos alegam apoiar e defender.” As empresas prometeram estudar o aplicativo, mas não anunciaram uma decisão oficial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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