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Além de João de Deus: Os líderes espirituais acusados de abuso sexual

Saiu no site UOL COTIDIANO

 

Veja publicação original:  Além de João de Deus: Os líderes espirituais acusados de abuso sexual

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Na última segunda-feira (14), o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi ouvido pela segunda vez pelo Ministério Público de Goiás. Ele é réu por violação sexual e estupro de vulnerável, suspeito de abusar de mulheres durante atendimentos em Abadiânia, no estado de Goiás. O caso não é o único a colocar um líder religioso no centro de uma polêmica como esta.

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Outro episódio de grande repercussão no Brasil foi o que envolveu o guia Sri Prem Baba. Famoso por ser autor de best seller de autoajuda e guru de celebridades, ele também foi acusado de abuso por discípulas.

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Relembre abaixo casos de líderes espirituais acusados de abuso sexual:

 

ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: ESTADÃO CONTEÚDO

João de Deus

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O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi preso preventivamente em 16 de dezembro após ser denunciado por abuso sexual durante atendimentos espirituais em Abadiânia, no estado de Goiás. Desde que as primeiras denúncias vieram à tona, o Ministério Público montou uma força-tarefa junto à Polícia Civil para apurar as denúncias de abusos e recebeu ao menos 500 acusações de mulheres contra o médium. Em 9 de janeiro de 2019, o acusado se tornou réu pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual. A defesa nega as acusações.

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Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Gê Marques

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Três supostas vítimas depuseram ao Ministério Público em 2016 sobre Antônio Alves Marques Júnior, 62, conhecido como Gê Marques, e o acusam de abuso sexual. Ele é dirigente da igreja Reino do Sol, em Mairiporã, na Grande São Paulo, um grupo religioso que mistura a doutrina do Santo Daime com umbanda. Após um pedido MP em 2017, foi aberto um inquérito contra o líder, sob sigilo. O acusado nega ter cometido qualquer crime.

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Divulgação
Imagem: Divulgação

Prem Baba

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Janderson Fernandes de Oliveira, ou Sri Prem Baba, é acusado de abusar de discípulas em São Paulo. Como subterfúgio, ele afirmaria que faria nelas exercícios tântricos. A denúncia foi feita pelos ex-maridos de duas ex-lideradas em um encontro. O guru espiritual, que se dizia celibatário, não nega que se relacionou sexualmente com as mulheres. O líder espiritual comanda um ashram, espécie de templo hindu, no interior de São Paulo e outro na Índia, além de ter escrito best sellers e ser o guru de famosos. A defesa do religioso nega as acusações.

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Reprodução
Imagem: Reprodução

Padre Rodrigo Maria

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As primeiras denúncias de abuso contra Jean Rogers Rodrigo de Sousa, conhecido como padre Rodrigo Maria, começaram em 2006, em Anápolis, Goiás. Algumas freiras que estiveram sob sua guarda narram investidas sexuais contra a vontade delas. O padre é réu em processo canônico, com acusações de ao menos 11 mulheres. O processo continua sem desfecho 12 anos depois. As punições mais grave previstas, caso haja condenação nas instâncias católicas, são demissão do estado clerical e excomunhão. Maia diz ser alvo de calúnia e promete processar as autoras das denúncias.

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Divulgação/Polícia Civil
Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Padre Marcos Roberto Ferreira

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Preso desde junho de 2017, o padre Marcos Roberto Ferreira foi condenado a 35 anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica a crianças em Joinville, Santa Catarina. O caso veio à tona em maio de 2017 por meio dos pais de um dos jovens. O sacerdote foi acusado de abusar de menores de idade, que foram dormir com ele durante um retiro. Segundo a Polícia Civil, pelo menos cinco crianças confirmaram ter sido vítimas de abusos, alguns desde 2015. Todas foram ouvidas por psicólogos e relataram que os abusos aconteciam na casa paroquial. Ferreira alega inocência e sua defesa prometeu recorrer após a divulgação da sentença.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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