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A exploração do Racismo e Misoginia pelas empresas de Rede Social

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djamilaribeiro1 Na @folhadespaulo, escrevo sobre a exploração do racismo e da misoginia pelas empresas de rede social. Trechos:
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Nesta semana, completou-se um ano da divulgação da identidade de uma menina negra de dez anos engravidada por um tio que buscou seus direitos de aborto legal. Seu nome foi exposto por uma “militante de extrema direita” que, na sua conta do Twitter, violou o ECA, entre outras leis.
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O fato ganhou ampla repercussão. A conta do Twitter da tal militante estava ativa para acesso geral mesmo com histórico de anos de mensagens falsas. Ela, inclusive, havia sido presa pouco tempo antes por causa de atos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal.
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Foi revelado que a “ministra das mulheres e da família” mobilizou a máquina pública para pressionar a menina e sua avó para que o aborto não fosse feito. A matéria conta uma visita hostil à casa da avó da criança e a coincidência incrível entre a chegada da criança no Recife e a revelação pela militante —e então pupila da ministra— da identidade e endereço nas redes.
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Percebi como muito dinheiro foi feito nas empresas de redes sociais naquele final de semana com base em um crime. O fluxo aumentou, as informações estavam lá para acesso geral, as pessoas compartilhavam, instrumentalizando a vida de uma criança para ganhar likes.
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Perguntei: qual valor seria destinado à menina e sua família dos lucros auferidos pelo Twitter naquele final de semana em que a empresa a teve como uma garota propaganda involuntária? Não obtive resposta para essa pergunta, que também se estende ao YouTube, onde a militante fez vídeos ao vivo incentivando a repercussão do caso.
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Algum acompanhamento psicológico e/ou indenização à criança e sua família seriam devidos pelo fato das plataformas terem se servido como praça pública onde a militante pendurou a identidade e o local onde estava a menina?
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A ministra segue seu projeto a serviço do governo e quem ainda se preocupa com o escatológico que toda essa situação evidenciou sou eu, você e, quem sabe, instituições sérias que ainda existam nesse país para responsabilizar as plataformas de redes sociais pelo que fazem e deixam de fazer. Com a palavra, o MPF?

 

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