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Taboão da Serra: pioneirismo no enfrentamento à violência contra a mulher

Saiu no site JORNAL SP REPÓRTER

 

Veja publicação original:   Taboão da Serra: pioneirismo no enfrentamento à violência contra a mulher

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Neste artigo, a Coordenadora dos Direitos da Mulher, Dra. Sueli Amoedo, fala do sucesso dos projetos de combate a violência contra a mulher na cidade

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Por Elizeu Teixeira Filho

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Temos em Taboão da Serra, sob minha coordenação, dois projetos voltados para homens que praticam violência contra a mulher.

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Um deles é o “Tempo de Despertar”, que existe desde 2014. Com ele, a reincidência é de apenas 2% em casos de agressão. Este projeto é feito em parceria com a Promotoria de Justiça. Já atendemos em torno de 350 homens.

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O projeto foi idealizado pela promotora de justiça Maria Gabriela Prado Mansur à época que foi promotora de Justiça de Taboão,  Gabi  foi promotora no Caso Champinha e graças a sua atuação ele permanece em internação.

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Temos também o projeto “Homem sim, consciente também”,  este em parceria com a Polícia Civil e com a Delegacia da Mulher, que tem como delegada a Dra. Aparecida Alves. Iniciamos aqui os grupos reflexivos para homens autores de violência contra a mulher.

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Dra. Sueli Amoedo é advogada e coordenadora dos Direitos da Mulher de Taboão da Serra

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Estar a frente de dois importantes projetos de grupos reflexivos me torna uma das poucas mulheres no Brasil a coordenar dois grupos distintos de homens,  e elevar a Prefeitura Municipal de Taboão da Serra a um patamar pouco alcançado no enfrentamento à violência doméstica.

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E qual a necessidade de se conversar com esses homens,  já que a mulher é vítima e ela precisa de fortalecimento e de preparo para romper a violência? Simples, são eles que praticam a violência. Portanto, precisam ser responsabilizados nos atos praticados dentro da lei Maria da Penha.

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Os resultados são maravilhosos, eles mudam sua forma de pensar e a forma de tratar as mulheres num modo geral.

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Nesses anos, outras mulheres foram beneficiadas indiretamente pelos projetos, pois eles nos contam de como impediram que outras mulheres sofressem violência através de suas intervenções.

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Alguns casamentos foram reestabelecidos, outros os homens aceitaram o fim, e hoje vivem bem, inclusive com os negócios prosperando, pois o foco deles mudou completamente.

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O empenho da equipe técnica sempre foi muito grande e com o desejo de ver esses homens mudados. Diversas vezes fomos a outros municípios levar a expertise de Taboão dentro dos grupos reflexivos com o total apoio da secretaria Municipal de saúde. A vereadora Joice Silva tornou esse projeto lei municipal.

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Adriana Ramalho tornou lei no Município de São Paulo. Deputada Analice Fernandes tornou lei Estadual.

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Para uma sociedade em que as mulheres não morram , e os filhos não sofram.

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*Sueli Amoedo, advogada e coordenadora dos Direitos da Mulher de Taboão da Serra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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