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Quem é a líder assassinada que deu origem à ‘Marcha das Margaridas’, protesto que ocupa Brasília nesta quarta-feira

Saiu no site O GLOBO

 

Veja publicação original:   Quem é a líder assassinada que deu origem à ‘Marcha das Margaridas’, protesto que ocupa Brasília nesta quarta-feira

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Manifestação é realizada a cada três anos, desde 2000. Este ano, reúne mais de 100 mil mulheres

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RIO – Nesta quarta-feira, dia 14, as ruas de Brasília foram tomadas pormulheres vestindo lilás e margaridas durante a sexta edição da “Marcha das Margaridas”, a maior ação de mulheres da América Latina. Chegou a ser o segundo assunto mais comentado do Twitter, no início da tarde. Mas quem é a mulher que dá nome ao movimento?

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Margarida Maria Alves foi uma sindicalista defensora dos direitos humanos. Por mais de dez anos, ela comandou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, sendo uma das primeiras mulheres a ocupar um cargo de direção sindical no país.

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Margarida Maria Alves Foto: Reprodução de vídeo
Margarida Maria Alves Foto: Reprodução de vídeo

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Na Paraíba, ela lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas — como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário e férias remuneradas. A luta por essas pautas segue até hoje na marcha.

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A líder sindical também foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na Justiça do Trabalho regional. Ela foi a primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura militar.

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A morte

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Em 12 de agosto de 1983, Margarida Maria Alves foi assassinada com um tiro, a mando de latifundiários. No momento do disparo, ela estava na frente de sua casa, na companhia do marido e do filho.

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O crime teve repercussão internacional, com denúncia encaminhada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). No entanto, até hoje, ninguém foi responsabilizado pela morte da sindicalista.

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SEXTA EDIÇÃO DA ‘MARCHA DAS MARGARIDAS’ REÚNE MAIS DE 100 MIL MULHERES

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A cada três anos, agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, mulheres indíginas, pescadoras e todas aquelas envolvidas com o cenário rural, se juntam para um protesto em busca mais políticas públicas voltadas para a área rural, entre elas o combate à pobreza e à violência contra a mulher Foto: EVARISTO SA / AFPA cada três anos, agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, mulheres indíginas, pescadoras e todas aquelas envolvidas com o cenário rural, se juntam para um protesto em busca mais políticas públicas voltadas para a área rural, entre elas o combate à pobreza e à violência contra a mulher Foto: EVARISTO SA / AFP

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A cada três anos, agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, mulheres indíginas, pescadoras e todas aquelas envolvidas com o cenário rural, se juntam para um protesto em busca mais políticas públicas voltadas para a área rural, entre elas o combate à pobreza e à violência contra a mulher Foto: EVARISTO SA / AFP

A cada três anos, agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, mulheres indíginas, pescadoras e todas aquelas envolvidas com o cenário rural, se juntam para um protesto em busca mais políticas públicas voltadas para a área rural, entre elas o combate à pobreza e à violência contra a mulher Foto: EVARISTO SA / AFPA

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Marcha

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A cada três anos — desde a sua criação, em 2000 —, a “Marcha das Margaridas” é realizada em Brasilia e reúne agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas,mulheres indígenas, pescadoras e todas aquelas envolvidas com o cenário rural. Elas se juntam para um protesto em busca de mais políticas públicas voltadas para as trabalhadoras da área rural, entre elas o combate à pobreza e à violência contra a mulher.

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A edição deste ano, que acontece no Parque da Cidade e no Congresso Nacional, reuniu mais de 100 mil mulheres. O tema é “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre violência”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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