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Feminicídio cresce quase 38% em 2018 e projetos de combate à violência contra a mulher buscam reduzir estatística em MT

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:   Feminicídio cresce quase 38% em 2018 e projetos de combate à violência contra a mulher buscam reduzir estatística em MT

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Patrulha Maria da Penha começou a funcionar em Cuiabá em outubro do ano passado e, desde então, 114 mulheres foram atendidas em 12 bairros com mais ocorrências registradas.

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Por Ianara Garcia

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Somente na região metropolitana de Cuiabá os casos de feminicídio tiveram aumento de 37,5% em 2018, segundo a Polícia Civil. Com base nesses dados, a Polícia Civil e Militar, Assembleia Legislativa (ALMT) e a Câmara de Vereadores de Cuiabá estão criando meios de prevenção à violência contra mulher.

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Com a intenção de fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas, a patrulha Maria da Penha começou a funcionar em Cuiabá em outubro do ano passado e, desde então, 114 mulheres foram atendidas em 12 bairros da capital com mais ocorrências registradas.

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“O principal objetivo é proteger as vítimas e diminuir os índices de homicídios, tentativas e ameaças. 100% das vítimas atendidas se sentiram mais seguras e não tiveram reincidência dos agressores”, disse a gerente da patrulha, Denise Pereira Valadão Alves.

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Patrulha Maria da Penha atende mulheres vítimas de violência — Foto: TVCA/Reprodução

Patrulha Maria da Penha atende mulheres vítimas de violência — Foto: TVCA/Reprodução

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O projeto também foi adotado em Várzea Grande, Sinop, Tangará da Serra e Barra do Garças.

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Já em Barra do Garças, além da patrulha, outras medidas estão sendo adotadas desde 2013 e, durante esses cinco anos, um feminicídio foi registrado no município.

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O juiz da 1ª Vara de Violência Doméstica, Jamilson Haddad, disse que o objetivo é conscientizar os dois lados, para que a violência não continue. Para isso, um encontro com a vítima e o agressor é feito no fórum, mas não tem julgamento.

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“Apenas conversamos com os dois. Tanto para a vítima se empoderar para romper esses padrões doentios de relação, como os homens tomando consciência de que, além deles, os filhos também são prejudicados com essa agressão às mulheres”, ressaltou.

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Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) criou a CPI do Feminicídio — Foto: Assessoria

Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) criou a CPI do Feminicídio — Foto: Assessoria

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Na Assembleia Legislativa foi criada, em maio, a Câmara Temática em defesa do direito das mulheres com representantes do judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e outras instituições de defesa da mulher.

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Entre as cobranças, está a ampliação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), em Cuiabá, que hoje funciona apenas de segunda-feira a sexta-feira em horário comercial.

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Na Câmara Municipal os parlamentares criaram uma CPI do Feminicídio, que deve começar a promover audiências e palestras de conscientização ainda neste mês.

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“Através dessa CPI, vamos colher informações, fazer diagnósticos e cobrar ações efetivas na área de assistência social, saúde, emprego e geração de renda”, disse o vereador Marcelo Bussi (PSB).

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