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Estudo conclui que progressão de carreira das mulheres não é prioridade para 79% das organizações

Saiu no site WINTECH – PORTUGAL

 

Veja publicação original: Estudo conclui que progressão de carreira das mulheres não é prioridade para 79% das organizações

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Estudo conclui que progressão de carreira das mulheres não é prioridade para 79% das organizações

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Por João Fernandes

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“Mulheres, Liderança e o Paradoxo da Prioridade” é o nome do estudo desenvolvido pela IBM, que contou com a participação de 2.300 executivos e profissionais e que revela que a diferença de géneros em cargos relevantes e de liderança continua bastante enraizada. Segundo o estudo, a mudança de paradigma requer que empresas e organizações se comprometam a olhar para a evolução profissional das mulheres como uma prioridade.

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Este estudo global, realizado pelo IBM Institute for Business Value (IBV) em parceria com a Oxford Economics, questionou o mesmo número de mulheres e homens de organizações de todo o mundo para melhor compreender porque persiste a grande disparidade de género na liderança e o que pode ser feito para impulsionar a igualdade de género. Além da pesquisa qualitativa, o IBV realizou uma série de entrevistas individuais com executivos e profissionais em seis regiões globais.

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O estudo revelou que, dentro das organizações que participaram, apenas 18% dos cargos de liderança sénior são ocupados por mulheres. Isto deve-se essencialmente a três fatores:

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·        As organizações não estão convencidas da mais-valia para o negócio. 79% dos entrevistados indicaram que não formalizaram a promoção da igualdade de género na liderança dentro das suas organizações, embora muitas evidências correlacionem a igualdade de género com o sucesso financeiro e a vantagem competitiva.

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·        Os homens subestimam a magnitude da diferença de género nos seus locais de trabalho. 65% dos executivos do sexo masculino acreditam que seriam promovidos para um cargo de liderança, mesmo que fossem mulheres, apesar do baixo número de mulheres que atualmente ocupam esses cargos.

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·        Poucas organizações reconhecem e priorizam a diferença de géneros. As organizações confiam demasiado nas “boas intenções” e aplicam uma abordagem de laissez-faire à diversidade, em vez de aplicarem a estratégia e a disciplina na execução operacional que utilizariam noutros aspetos do desempenho organizacional.

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“O ano que passou intensificou o foco na diversidade, a nível mundial, e os benefícios empresariais das equipas inclusivas estão agora bem documentados”, referiu Michelle Peluso, Senior Vice President of Digital Sales and Chief Marketing Officer. “A oportunidade que temos agora é passar a inclusão de algo interessante para um imperativo – tal como encaramos outras prioridades de negócio”.

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Apesar destes obstáculos, um conjunto de organizações – referidas como “First Movers” no estudo – destacou-se devido ao esforço para alcançar a igualdade de género em posições de liderança. Compreendendo 12% da amostra total, estas organizações partilham características e valores que promovem um ambiente mais inclusivo, constituindo um exemplo para outras organizações que queiram evoluir nesta área:

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Consideram a inclusão de género um tema sério – Todas (100%) fizeram do avanço das mulheres em papéis de liderança uma prioridade formal do negócio. Em comparação, apenas nove por cento das outras organizações têm o mesmo foco.

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São motivadas pela promessa de melhoria financeira – Todas (100%) acreditam na ideia de que organizações inclusivas de género têm mais sucesso financeiro, enquanto apenas 38% das outras organizações concordam.

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Reconhecem e assumem a responsabilidade de agir – Todas (100%) concordam que as empresas devem continuar a fazer mudanças para alcançar a igualdade de género no local de trabalho. Embora a maioria das outras organizações também esteja de acordo, mais 29% das “First Movers” acaba por agir, em comparação com outras organizações.

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“Os First Movers mostram a importância de estabelecer objetivos mensuráveis ​​e definir uma abordagem sistemática para a inclusão em toda a organização. Isto engloba tudo, desde o recrutamento à remuneração, , desenvolvimento, retenção e promoção das mulheres. Devemos assim, responsabilizar-nos no cumprimento desses objetivos”, afirmou Michelle Peluso.

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O estudo disponibiliza ainda linhas de orientação sobre os principais passos para a criação de uma cultura que promova a igualdade de género no local de trabalho. As organizações que procuram impulsionar a mudança precisam implementar iniciativas concretas que afetem diretamente os objetivos de desempenho e incentivos em todos os níveis da organização. O estudo estabelece um “guia” para a mudança que inclui os seguintes imperativos:

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Torne a igualdade de género na liderança uma prioridade de negócio. Tal como faria com qualquer outra prioridade formal de negócio, reforce o seu compromisso ao incluir o avanço das mulheres no plano de negócio formal da organização, com indicadores de desempenho (KPIs), orçamento e recursos atribuídos. Selecione um ou mais executivos seniores para liderar o projeto.

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Crie uma cultura de inclusão. Inclua a igualdade de género na declaração de missão estratégica da sua organização, como fez a grande maioria dos “First Movers”. Crie programas que ofereçam condições para situações de trabalho mais flexíveis e iniciativas formais de patrocínio.

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Torne a liderança da empresa responsável pelos resultados de igualdade de género. São os executivos seniores que têm a capacidade e o poder para tornar a promoção das mulheres a cargos de liderança, uma prioridade estratégica de negócio.

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Para ter acesso ao estudo na íntegra clique aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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