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AUDIÊNCIA PÚBLICA: “VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: SITUAÇÃO ATUAL E SOLUÇÕES”

No dia 31/3, participei da Audiência Publica: “Violência contra a mulher no município de São Paulo: situação atual e soluções”, na Camara dos Vereadores, em São Paulo. O evento foi realizado pela Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

Estiveram presentes, Rede Feminista de Juristas (DEFEMDE), do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (COMESP), do Programa de Responsabilização de homens autores de violência contra a mulher do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (GEVID) do Ministério Público de São Paulo, as secretárias municipais de Direitos Humanos, Patrícia Bezerra, e de Assistência e Desenvolvimento Social, Soninha Francine, convidadas pela vereadora Sâmia Bomfim (PSOL) e o filósofo Sérgio Barbosa.

Apresentei um Raio-X sobre o papel atual do Ministério Público no combate à violência contra as mulheres, projetos, estratégias de atuação e próximos passos.

O tema violência contra as mulheres idosas e mulheres trans também foi levantando por ativistas e representantes da sociedade.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), violência contra pessoas trans na América é extremamente alta, os índices do Brasil são alarmantes e nos últimos dados da Secretaria dos Direitos Humanos da Previdência, houve um aumento de 183% no número de vítimas trans no país.

As mulheres idosas também são muito vulneráveis à violência doméstica e casos de maus-tratos. Segundo dados do disque 100, a maioria das agressões a pessoas com mais de 60 anos de idade ocorre em casa e é praticada pelos filhos.

São temas que precisam ser cada vez mais inseridos em pesquisas e palestras, com o apoio do poder publico e desenvolvimento de políticas públicas para o atendimento específico, seja de violência física, psicológica, sexual e patrimonial.

A proteção à mulher deve ser a mais ampla possível. Espero que colhemos os frutos desse encontro. Parabéns às organizadoras.

 

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