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Vítima de violência doméstica, Bárbara Penna palestra em seminário estadual da Patrulha Maria da Penha

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Veja publicação original: Vítima de violência doméstica, Bárbara Penna palestra em seminário estadual da Patrulha Maria da Penha

 

Iniciativa realizou 18 mil atendimentos, só em 2016

A Patrulha Maria da Penha do Rio Grande do Sul, primeira do Brasil, realizou hoje atividade especial para todas as unidades espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Ativista contra a violência doméstica, a jovem Bárbara Penna foi a convidada de honra do evento organizado pela Brigada Militar. O encontrou foi realizado em Porto Alegre nesta quarta-feira, no centro de eventos da Fiergs.

No painel apresentado no 1° Seminário da Patrulha Maria da Penha, Bárbara relembrou as agressões que sofreu e a importância de contar com o suporte da Brigada Militar após o caso de violência. Promotoras de Justiça, psiquiatras, psicólogos e outros profissionais da área de acolhimento e atenção às mulheres vítimas de violência doméstica também participaram da ação. Atualmente, a Patrulha está instalada em 27 municípios e com 32 unidades em atividade. Foram 18 mil atendimentos, só no ano passado.

Bárbara é goiana, mas mora em Porto Alegre há muitos anos. Foi na Capital gaúcha que sofreu violência doméstica. O ex-companheiro de Bárbara ateou fogo ao corpo dela e ao apartamento onde o casal vivia. Para tentar se salvar, a jovem se jogou da janela do terceiro andar. Os filhos, uma menina de dois anos e um menino de apenas três, não conseguiram ser resgatados e morreram por asfixia. Um vizinho, que tentou ajudar, também não resistiu e faleceu.

Após 38 dias na UTI, quatro meses em um quarto e dezenas de cirurgias depois, Bárbara retomou as rédeas da própria vida. Aos poucos, com o retorno das forças, foi buscando apoio e dando suporte para quem, assim como ela, sofre violência doméstica. Hoje dirige o Instituto Bárbara Penna, que visa dar apoio e evitar que relacionamentos abusivos se perpetuem e cheguem a extremos, como no caso dela.

A patrulha gaúcha foi criada em outubro de 2012, sendo a primeira experiência do tipo no Brasil. Nesses seis anos, serviu de modelo e chegou a ser copiada por outros estados da Federação, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Rondônia e Santa Catarina.

 

 

 

 

 

Veja também: Queimada por ex, mulher cria instituto contra violência doméstica e tem terceira filha: ‘Vida nova’

 

 

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