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Violência psicológica contra a mulher: como identificar e o que fazer?

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Veja publicação original:   Violência psicológica contra a mulher: como identificar e o que fazer?

 

Uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência doméstica todos os dias.

por Priscilla Riscarolli

 

Relacionamentos abusivos existem por toda parte e acabaram virando parte da cultura de muitas sociedades ao longo dos anos. Mas não significa que sejam normais e devam continuar acontecendo, afinal de contas, pessoas se machucam e vivem infelizes por causa disso.

De acordo com os dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres sofre violência doméstica em todo o mundo, seja ela física, psicológica, moral ou íntima. Esse número é assustador, mas grande parte das mulheres que sofrem, ficam caladas.

As principais razões que levam as mulheres a aceitarem situações de violência do parceiro são por medo, por insegurança ou por terem sido criadas em um lar violento e acreditarem que essa realidade é normal; que é o que elas merecem.

Por isso temos que falar abertamente sobre o tema e fazer com que todos percebam que não está tudo bem. Todo ser humano ter direito de ser respeitado e o dever de respeitar. Somente através do diálogo e da conscientização é que esse cenário de violência contra a mulher tem chance de mudar.

Falando especificamente sobre a violência psicológica contra a mulher, que é ainda mais comum, pois é mais fácil de ser mantida em segredo, sua definição, segundo o artigo 7º da Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006), é a seguinte:

 “Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.”

Este parágrafo deixa bem claro o que não pode ser feito contra a mulher, e que com bom senso, entendemos que não deve ser feito contra qualquer ser humano.

Para simplificar, veja exemplos de situações que podem ser consideradas violência psicológica:

  • Quando o parceiro xinga a mulher com palavras de baixo calão para fazê-la sentir-se inferior;
  • Quando ele critica tudo o que ela faz, o que veste, seu trabalho, sua família e seus amigos, alegando que “não servem” para a “mulher dele”;
  • Quando ele a humilha publicamente, querendo demonstrar superioridade;
  • Quando quer dar ordens sobre o que ela deve vestir, como se expressar e opiniões que deve ter;
  • Quando ele não deixa ela sair de casa, controla suas amizades, seus horários e desconfia de tudo o que ela faz;
  • Quando critica sua aparência de forma ofensiva, dizendo que ela tem sorte por estar com ele pois ninguém mais iria querer ficar com ela;
  • Quando ele faz ela se sentir culpada por ele não ser um marido melhor.

Estes são apenas alguns exemplos que caracterizam a violência psicológica, mas que por falta de conhecimento, coragem ou de autoestima, muitas mulheres aceitam por longos anos, com alto risco de se transformar em violência física.

Homens que agem dessa forma são quase sempre muito inseguros e não tiveram bons exemplos de relacionamentos saudáveis durante toda a vida.

Na verdade, são eles que temem ser abandonados e por isso acreditam que fazendo a mulher se sentir rebaixada e ameaçada, irão garantir sua “fidelidade e obediência” para sempre.

O fato é que relacionamentos existem para que as pessoas sejam mais felizes e realizadas, não o contrário, portanto, todo tipo de violência deve ser denunciada.

As mulheres precisam aprender a reconhecer quando estão sendo desrespeitadas e não aceitar que a situação seja levada adiante. Compartilhe essa mensagem com todas as pessoas que conhece e ajude na conscientização.

DICA SOBRE O QUE FAZER EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Para que as mulheres possam esclarecer suas dúvidas e terem certeza se realmente estão vivendo uma situação de violência dentro de casa, veja a dica da própria Maria da Penha:

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