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Violência contra a mulher é tema de ações on-line do Movimento UMA

Saiu no site Curitiba de Graça.

 

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Em abril, quando o isolamento social imposto pela pandemia completava mais de um mês, a quantidade de denúncias de violência contra a mulher recebidas no canal 180 cresceu quase 40% em relação ao mesmo período de 2019, segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH).

No Paraná, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde por meio da Agência Estadual de Notícias, entre as notificações de violência interpessoal e autoprovocada, no período de janeiro a maio de 2020 houve predomínio da violência física (48,8%) praticada contra mulheres, seguida pela violência psicológica/moral (26%), negligência/abandono (14%), e violência sexual (13%).

Para ajudar a mudar esse cenário, acaba de ser criado o Movimento UMA – Movimento Integrado para o Empoderamento das Mulheres, que inicia nesta terça-feira (06/10) uma programação on-line que terá lives com diversas personalidades. A ação foi cocriada com várias líderes de grupos das mulheres e comandada pelo MEX Brasil – Espaço Mulheres Executivas – e Grupo Mulheres do Brasil. O objetivo é impactar pelo menos 1 milhão de pessoas, ao longo do mês de outubro de 2020.

Entre os participantes estão Miguel Krigsner (Fundador do Boticário), Janete Vaz (Cofundadora do Grupo Sabin), Rachel Maia (CEO RM Consulting Consumer Goods), Sandra Pires (jogadora de voleibol e Medalhista Olímpica), Preta Gil (empresária, cantora e apresentadora) e Ana Fontes (Fundadora da Rede Mulher Empreendedora).

A ex-modelo e empresária Luiza Brunet, que sentiu na pele as feridas da violência, é outra presença confirmada na programação. Ela foi testemunha de violência doméstica na infância, vítima de abuso sexual aos 12 e agredida pelo ex-companheiro aos 54 anos. Na visão dela, a violência contra mulheres é fundamentalmente por gênero. “É por isso que precisamos lutar. Denunciando, essa questão se manterá viva. Precisamos fortalecer as mulheres a tomarem coragem e denunciar sempre. Acho fundamental que movimentos como o UMA falem abertamente disso, que é um problema de grande magnitude no nosso País”, afirma.

A promotora Gabriela Manssur, idealizadora do Projeto Justiceiras, que atua no combate de violência doméstica, também participa do evento e destaca que a violência contra a mulher perpassa uma questão de machismo estruturante. “Os réus que cometem esse tipo de delito repetem um comportamento que aprenderam por gerações e gerações, de que a mulher é seu objeto e sua propriedade. Além da violência em si, a violência de gênero vem ‘justificada’ por anos e anos de reconhecimento do próprio Direito, de que a mulher não era um sujeito a ser protegido e sequer tinha autonomia de vontade”, ressalta.

 

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