Saiu no site JORNAL DO BOMBEIRO
Veja publicação original: Tomar Homenageia As Mulheres Bombeiras
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Numa das laterais do quartel dos Bombeiros Municipais de Tomar é possível apreciar uma homenagem do município a todas as mulheres que são bombeiras.
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O autor assina a pintura de arte urbana como “Robot” e “pretende mostrar” a primeira mulher bombeiro, ao que o jornal Tomar na Rede avançou ser Molly Williams, que viveu nos Estados Unidos no início do século XIX.
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Mas será que a pintura representa mesmo Molly Williams?
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Reconhecida como a primeira mulher bombeira nos Estados Unidos, Molly Wiliams era escrava devido às suas origens africanas.
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Era “propriedade” do empresário Benjamin Aymar, que costumava ser voluntário como bombeiro na Oceanus Engine Co. 11 em Lower Manhattan, no coração de Nova Iorque.
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Durante 1818, uma nevasca atingiu a cidade e um surto de gripe obrigou muitos dos voluntários do sexo masculino a deixar o trabalho.
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Molly tomou o lugar dos doentes e trabalhou no quartel dos bombeiros, onde a creditaram por ser tão resistente quanto os restantes bombeiros.
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Durante esse período, um pedido de ajuda chegou ao quartel dos bombeiros e saiu a ajudar os restantes bombeiros, tendo ganho o apelido de “Voluntária 11” e a sua presença era notada pela sua vestimenta, um vestido e um avental xadrez.
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A história e a força de Williams pavimentaram o caminho para outras mulheres, incluindo uma das primeiras bombeiras negras pagas e as mais ocupadas no país – Toni McIntosh, de Pittsburgh, Pensilvânia, que serviu por mais de 11 anos.
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Afinal quem é a bombeira retratada nas paredes do quartel de Tomar?
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A mulher bombeira retratada nas paredes do quartel dos Bombeiros Municipais de Tomar não se trata de Molly Williams, mas sim de uma bombeira anónima, fotografada por Frank Rust, fotógrafo do jornal Daily Mail, em dezembro de 1942, durante a II Guerra Mundial, enquanto aguardava por ordens de um camarada que combatia as chamas numa varanda.
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Além da homenagem às mulheres bombeiras, são esperadas mais três pinturas de arte urbana em diversos espaços da cidade, que terão como autores, além de Robot, os autores Contra e Draw, Lonac e Nuno Alecrim.
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Para esta série de pinturas urbanas, a Câmara Municipal de Tomar fez um ajuste direto com a associação Riscas Vadias por cerca de 15 mil euros.
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