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SUS E AS MULHERES Como programa criado em resposta a ‘esterilização em massa’ contribuiu para a criação do SUS

Saiu no huffpostbrasil.

 

Veja a Publicação original.

Criado pela Constituição de 1988 após anos de luta do movimento sanitário na década de 1970 e 1980, o SUS (Sistema Único de Saúde) contou com contribuição substancial do movimento de mulheres para se concretizar. A criação de um modelo de “serviços públicos de saúde coletiva e assistência médica integrados” era um dos pleitos da Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes, entregue em 1987. Mas já no início daquela década a articulação feminina para garantir um acesso amplo à saúde no Brasil ganhava força.

Em 1983, no governo de João Batista Figueiredo – último presidente da ditadura militar – foi criado dentro do Ministério da Saúde o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). “A demanda por saúde era muito forte no movimento de mulheres no Brasil. Os grandes grupos feministas tinham como centro questões associadas à saúde, à contracepção, planejamento familiar”, conta a médica Ana Maria Costa, responsável pelo programa e fundadora do Grupo Temático Gênero e Saúde da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

Um dos objetivos era criar uma política nacional sobre planejamento familiar, uma vez que os métodos contraceptivos eram em grande parte viabilizados por instituições acusadas de promover uma ‘esterilização em massa’. Uma delas era o Centro de Pesquisas de Assistência Integrada à Mulher e à Criança (CPAIMC), criado em 1974 no Rio de Janeiro e um dos alvos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada em 1992 e encerrada em 1993, que apurou também atividades de outras organizações.

Veja a Matéria Completa Aqui!

 

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