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Programação cultural homenageia mulheres negras

Saiu no site CORREIO DO CIDADÃO

 

Veja publicação original:  Programação cultural homenageia mulheres negras

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O objetivo é dar visibilidade aos movimentos de luta, empoderamento e combate à violência contra a mulher afrodescendente

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A Superintendência da Cultura promove, em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, o Movimenta Preta, ação e expressão.

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A programação gratuita inclui palestras, shows, mesas-redondas e a exposição Ero Ere: negras conexões. O objetivo é dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra – ambos celebrados em 25 de julho. O movimento tem apoio do Conselho da Promoção de Igualdade Racial (Consepir).

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A programação inicia nesta quinta-feira (18), às 18 horas, com uma homenagem a 30 mulheres negras em função da liderança e contribuição para a promoção da igualdade racial e de gênero no Estado, no Miniauditório do Museu Oscar Niemeyer (MON).

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Na sequência, às 19 horas, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), que funciona temporariamente nas salas 8 e 9 do MON, abre a exposição Ero Ere: negras conexões, que reúne trabalhos do coletivo homônimo formado por artistas visuais negras residentes em Curitiba: Claudia Lara, Eliana Brasil, Fernanda Castro, Kênia Coqueiro, Lana Furtado, Lourdes Duarte e Walkyria Novais.

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Para a superintendente da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, as ações são uma forma de abrir novos espaços de ocupação e dar visibilidade para essas datas.

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“É preciso ter representatividade e também quantidade de mulheres negras para que elas ocupem cada vez mais espaços e estejam em locais de arte importantes. Para que as pessoas possam acessar a produção incrível dessas mulheres”, destaca.

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Uma das representantes do Coletivo Ero Ere, Eliana Brasil, ressalta que há muita produção artística de mulheres negras no Paraná, mas elas não estão documentadas ou expostas. “Formamos o coletivo a partir dessa invisibilidade para promover o nosso trabalho e uma discussão da importância da presença dessa produção”.

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MUNDO DO TRABALHO 

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De 22 a 25 de julho, no hall Biblioteca Pública do Paraná (BPP), sempre às 17 horas, haverá diálogos cujo tema central será o mundo do trabalho da mulher negra, com temas como afroempreendedorismo criativo, territórios e representatividade. No dia 26, sexta-feira, o espaço recebe o show da cantora Kátia Drumond, às 17 horas.

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Movimento Marcha das Mulheres Negras acontece pelo Brasil em prol dos direitos da comunidade feminida afrodescendente.
Foto: Flickr

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ORIGEM

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O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado e reconhecido pela ONU em 1992, quando mulheres organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, com pauta central sobre racismo, machismo e formas de combate à violência.

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As mulheres negras ainda são as mais vulneráveis à pobreza, desemprego e feminicídio: dados do último Atlas da Violência lançado em junho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), junto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que há 13 homicídios de mulheres no Brasil por dia e 66% das vítimas são negras, mortas por arma de fogo e, em sua maioria, dentro de casa.

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O Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra foi instituído por lei, em 2014, para fazer jus à heroína negra que liderou, entre 1750 e 1770, o Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso. Em seu comando, ela instituiu uma espécie de parlamento, reforçou a defesa do quilombo e o cultivo em suas terras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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