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» Primeiro caso de Feminicídio é julgado em Cornélio Procópio – O acusado foi condenado a 13 anos de prisão

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Veja publicação original: » Primeiro caso de Feminicídio é julgado em Cornélio Procópio – O acusado foi condenado a 13 anos de prisão

 

Na manhã da última sexta-feira (21), foi julgado em Cornélio Procópio, o primeiro caso de Feminicídio na cidade, onde o acusado, de nome Marcio Satori, somado a outros crimes, foi condenado a 13 anos e meio de prisão no regime fechado.

 

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O Femicídio ou feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres, mas as definições variam dependendo do contexto cultural.

De acordo dom o promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cornélio Procópio, Marcio Satori, que já possuía histórico de violência contra outra mulher, também foi acusado de tentativa de homicídio duplamente qualificado.

Ele foi enquadrado no crime de Femicídio, que é uma inovação da Lei para resguardar a mulher em situação de violência doméstica familiar e vulnerável, que é igualmente amparada pela Lei Maria da Penha, que é uma proteção a mais, aumentando a pena do acusado.

A vítima foi brutalmente espancada no início da madrugada 15 de janeiro de 2016, uma sexta-feira, sofrendo fratura grave traumatismo craniano encefálico, perda de dentes, fraturas e outros ferimentos graves, permanecendo no hospital em coma durante muito tempo, mas sobreviveu.

Ela compareceu no julgamento de cadeiras de rodas, ainda extremamente debilitada, não conseguindo se comunicar e com a visão prejudicada, onde mostrou as sequelas da violência covarde que sofreu, causando impacto aos jurados, relatou o promotor.

Di Rienzo explicou que este tipo de crime é praticado pelo agressor sempre às escuras, nas madrugadas, no interior das residências, longe do público, para poder se preservar.

Com depoimento de testemunhas que socorreram a vítima, que constantemente sofria agressões com chutes por cerca de dois anos, o processo de julgamento foi rápido e a Justiça foi feita, salientou o promotor.

O promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo finalizou se referindo sobre a sua sustentação no debate neste julgamento, onde alerta para a violência contra a mulher, que só acaba com a vítima sendo morto ou sofrendo graves sequelas em decorrência dos espancamentos praticados por seus companheiros.

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