Saiu no VALOR ECONÔMICO
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A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quinta-feira o início de um estudo para avaliar a eficácia de sua vacina contra a covid-19 em mulheres grávidas.
As empresas parceiras afirmaram que os estudos de fases 2 e 3 irão envolver 4 mil mulheres grávidas e saudáveis no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Moçambique, África do Sul, Reino Unido e Espanha. As primeiras voluntárias serão testadas nos EUA.
“As grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver covid-19 em estado grave, razão pela qual é fundamental que desenvolvamos uma vacina que seja segura e eficaz para esta população”, disse o vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento clínico de vacinas da Pfizer, William Gruber.
A Pfizer e a BioNTech pretendem iniciar estudos em crianças com idades entre 5 e 11 anos nos próximos dois meses, e em crianças menores de 5 anos ainda neste ano.
A vacina é baseada na tecnologia de RNA mensageiro, de propriedade da BioNTech. O RNA mensageiro é introduzido no corpo para mimetizar a proteína spike, específica do coronavírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células humanas.
Essa cópia, no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação imunológica, que cria uma defesa mais robusta no organismo.
