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PERNAMBUCO LANÇA PROTOCOLO COM DIRETRIZES PARA O CUMPRIMENTO DA LEI DO FEMINICÍDIO

Saiu no site AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO: 

 

Veja publicação original:  PERNAMBUCO LANÇA PROTOCOLO COM DIRETRIZES PARA O CUMPRIMENTO DA LEI DO FEMINICÍDIO

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Além de orientar o trabalho das instâncias de segurança e de Justiça em casos de assassinatos de mulheres, documento também prevê a fiscalização desses órgãos nas investigações.

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Pernambuco passa a contar, a partir desta terça (28), com um documento que estabelece diretrizes a serem adotadas para o cumprimento da lei que institui o termo “feminicídio” nos boletins de ocorrência de assassinatos motivados por gênero. O Protocolo Pernambucano de Feminicídio foi lançado no Centro de Convenções, em Olinda.

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Desenvolvido em conjunto com a Defensoria Pública, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e as secretarias estaduais da Mulher, da Defesa Social e de Justiça e Direitos Humanos, o protocolo serve para orientar o trabalho das instâncias de segurança e de Justiça em casos de assassinatos de mulheres — que podem vir a ser feminicídios — e na fiscalização desses órgãos nas investigações.

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A criação do protocolo também prevê a capacitação dos agentes, desde policiais até magistrados, para a fiscalização junto a essas entidades com relação ao cumprimento da Lei do Feminicídio em Pernambuco.

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“ESSES PROFISSIONAIS PRECISAM OLHAR PARA O CRIME COM A LENTE DA MOTIVAÇÃO DE GÊNERO. VER DE ONDE SE ORIGINA UM FEMINICÍDIO E CONSIDERAR A RELAÇÃO DE PODER ENTRE HOMEM E MULHER. É PARA SER APLICADO DESDE A POLÍCIA, NA INVESTIGAÇÃO, AO DEFENSOR DO AGRESSOR, PARA QUE NÃO MATE A MEMÓRIA DA VÍTIMA TENTANDO TORNÁ-LA CULPADA DE SUA PRÓPRIA MORTE”, AFIRMOU A SECRETÁRIA DA MULHER, SILVIA CORDEIRO.

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Entre janeiro e julho de 2018, a Secretaria de Defesa Social contabilizou 39 vítimas de feminicídio em Pernambuco. O número é 18,75% menor que em 2017, quando houve 48 vítimas no estado. Segundo Silvia Cordeiro, além do tratamento dos casos de feminicídio, é preciso, ainda, prevenir esse tipo de crime.

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“Uma das ações previstas é a representação para que o esse protocolo seja estudado e caia nas provas dos concursos públicos para agentes de segurança e justiça. É preciso que todo mundo faça seu dever de casa e entenda que a mulher não morre de morte violenta do mesmo jeito que o homem. Não é só enterrar o corpo e chorar aquela morte, e sim trabalhar estrategicamente para que nenhuma mulher volte a ser vítima”, disse a secretária.

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