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Pedidos de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência aumentam cerca de 20% no PA

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:   Pedidos de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência aumentam cerca de 20% no PA

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Em 2018, foram 4.218 pedidos – 617 a mais que em 2017, quando foram registrados 3.601.

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As concessões de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência aumentaram cerca de 20% no Pará de 2017 a 2018, de acordo com a Polícia. Em 2018, foram 4218 pedidos – 617 a mais que em 2017, quando foram registrados 3601. As solicitações são analisadas em no máximo 48 horas.

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O crescimento, segundo a delegada da Mulher, Adriana Norat, tem a ver com o aumento de ocorrências policiais registradas pelas vítimas nas delegacias. “O descumprimento das medidas protetivas se tornou crime em abril de 2018, por isso pode ter incentivado as mulheres a denunciarem mais”, explicou.

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Uma mulher, que prefere não ser identificada, contou que é agredida pelo ex-marido há dez anos. Eles se separaram há um ano, mas, segundo o relato, ela continua sofrendo violência psicológica. “Nós temos três filhos, e todas as vezes que eu tenho que falar com ele, ele me humilha, me maltrata, maltrata meus filhos… e isso está me deixando muito mal”, disse.

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A profissional médica que a vítima procurou recomendou que o caso fosse relatado à Delegacia da Mulher. “Ela (a médica) disse que isso é uma agressão. E eu pensei que agressão fosse só de bater fisicamente”, contou. Depois disso, a mulher deve entrar com pedido de medida protetiva, que pode afastar o agressor para garantir a integridade física e psicológica.

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Além de afastar o agressor, as medidas ajudam a reestruturar o lar das vítimas em caráter emergencial, principalmente das mulheres que têm filhos. Segundo o promotor de Justiça Franklin Prado, as medidas têm caráter amplo. “Ela não só afasta o agressor, como institui em primeiro momento a guarda dos filhos à vítima, podendo estipular pensão alimentícia e ainda que o agressor não mantenha contato por telefone ou qualquer outro tipo de comunicação”, explicou.

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Para a delegada Norat, a partir do momento que o descumprimento passou a ser crime, e toma-se conhecimento de que o agressor pode ser preso, a medida passa a ter maior efetividade. “As mulheres começam a se sentir mais seguras e a informar a ocorrência à Polícia”, disse.

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Para a vítima entrevistada, a medida pode ajudar a seguir a vida. “Eu não sei como vai ser daqui para frente, então estou me sentido mais segura, com mais força para seguir”.

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Casos de abuso e violência contra mulher devem ser denunciados pelo Disque Denúncia, no 181, ou na Delegacia da Mulher mais próxima.

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