HOME

Home

Os 7 acontecimentos mais marcantes para as mulheres em 2018

Saiu no site REVISTA M DE MULHER

 

Veja publicação original:  Os 7 acontecimentos mais marcantes para as mulheres em 2018

.

A representatividade feminina na política aumentou e não existe mais país do mundo que proíba mulheres ao volante; lembre de tudo com a gente!

.

Por Raquel Drehmer

.

“Fácil” não é exatamente a palavra que define 2018. O Brasil continua sendo um dos recordistas em feminicídios no mundo (ocupamos a vergonhosa quinta posição nesse ranking, com 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS), as expressões de preconceito (homofobia, transfobia, xenofobia e gordofobia, entre outras) continuam tendo espaço e ganhando adeptos e a crise financeira afeta cada vez mais a saúde mental e a qualidade de vida por aqui e em outros países, como a Turquia.

.

Mas nem tudo é tristeza. No Brasil e no mundo, as mulheres conquistaram espaços e direitos, se uniram em momentos difíceis e mostraram que não há limites para exigir o mínimo: a equidade entre os sexos.

.

Vamos relembrar sete dos acontecimentos mais importantes para o sexo feminino neste ano!

.

.

Mais mulheres foram eleitas deputadas federais e estaduais

.

As porcentagens ainda são modestas: a partir de 2019, a Câmara Federal terá 15% de mulheres deputadas e as Estaduais, em média, perto de 16% de representantes do sexo feminino. Mas, em números absolutos, estamos diante de um belo avanço, pois pulamos de 51 para 77 deputadas federais e de 119 para 161 estaduais. Não dá para sair virando cambalhotas de alegria no meio da rua para comemorar, mas já podemos começar a sorrir.

.

.

#EleNão

Diante da possibilidade de um candidato declaradamente misógino se eleger presidente da república, mulheres de todo o Brasil se organizaram para mostrar o descontentamento com essa situação. Não surtiu o efeito desejado – ele se elegeu –, mas foi bonito ver a união feminina entre o primeiro e o segundo turno. Que continue nos próximos quatro anos!

.

.

Por voto popular, o aborto foi legalizado na Irlanda

.

Religião não foi motivo para os irlandeses manterem a duríssima lei antiaborto que vigorava no país desde 1983 e proibia o procedimento até em caso de estupro. Mesmo sendo uma das populações mais católicas do mundo, 66,4% da Irlanda votaram pela liberação do aborto no país.

.

.

Uma mulher voltou a ganhar Prêmio Nobel de Física após 55 anos

.

Por seus estudos sobre a amplificação do pulso entrecortado (simplificando, é a obtenção de pulsos de laser curtinhos, os mais curtos até hoje), a canadense Donna Strickland foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel de Física desde 1963. Ela dividiu o prêmio com Arthur Ashkin (EUA) e Gerard Mourou (França).

.

Antes dela, apenas duas mulheres receberam a honraria: a teuto-americana Maria Goeppert-Mayer, justamente em 1963, e a polonesa Marie Curie, em 1903.

.

.

Mulheres passaram a poder dirigir na Arábia Saudita

.

Último país que ainda proibia que mulheres assumissem o volante, a Arábia Saudita concedeu este direito ao sexo feminino em 2018. Desde junho deste ano, elas podem guiar carros, motos e veículos pesados sem temer a prisão – sim, antes as cidadãs daquele país corriam o risco de serem presas por algo que nós, por aqui, consideramos algo tão natural.

.

.

Mulheres brilharam nas eleições dos EUA

.

Assim como ocorreu no Brasil, os EUA viram um número recorde de deputadas eleitas: 98. Para o Senado, 12 dos 35 assentos que estavam em disputa passarão a ser ocupados por mulheres a partir de 2019. Os destaques são Alexandria Ocasio-Cortez, a congressista mais jovem da história dos EUA (29 anos), Danica Roem, primeira deputada transexual, e Andrea Jenkins, primeira vereadora trans por aquelas bandas.

.

.

Iranianas puderam torcer em um estádio de futebol pela primeira vez em 37 anos

.

A Copa do Mundo de Futebol da Rússia foi palco para a quebra de um tabu: proibidas em seu país de entrar em estádios de futebol, as mulheres iranianas não precisaram seguir essa regra em terras russas e puderam curtir in loco as partidas de sua seleção do coração. No Irã, no entanto, a questão ainda é controversa, já que o procurador-geral do país luta para continuar impedindo que elas torçam pessoalmente pelos clubes dos campeonatos locais; para ele, a visão de homens “seminus” (sim, os jogadores, de camiseta, calção, meiões e tudo mais) leva ao pecado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no linkedin
LinkedIn

HOME