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Lugar da mulher também é na política

Saiu no DIÁRIO DO SUDOESTE.

Veja a publicação original.

As convenções partidárias encerradas na semana passada deram luz à Emenda Constitucional (EC) nº 97/2017, que proíbe, a partir da eleição deste ano, a coligação partidária para as eleições proporcionais, ou seja, para os cargos legislativos — Câmara dos Deputados, Senado, assembleias legislativas e câmaras municipais.

Na prática, todos os partidos, ao apresentarem a nominata de postulantes a uma vaga, devem respeitar o coeficiente mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer ao pleito Legislativo.

No caso de Pato Branco, para as eleições municipais de 2020, 14 partidos apresentaram candidatos após as convenções. No total são 159 nomes e, destes, 56 mulheres.

A primeira mulher a assumir uma cadeira no Legislativo de Pato Branco foi Helena Constantinópolos Severo (Aliança PDC/PSD), em 11 de outubro de 1965. Ela era a 5ª suplente. “Helena assumiu porque o 2º suplente, Arcione João Moretti, que deveria ter assumido a vaga, estaria impedido de assumir, era funcionário do Exército. O 3º suplente, Waldomiro Roldo, não estava no município e apresentou requerimento solicitando a convocação do seu suplente David Tirlone (4º suplente), que não assumiu a vaga (não há documentos explicando o motivo)”, destaca o livro “Documentário sobre a História Político-Adminsitrativa de Pato Branco”, da pesquisadora e documentarista, Sueli Rosa Dartora.

Foi na gestão 1973/ 1976 que duas mulheres ocuparam simultaneamente cadeiras no Legislativo. Pelo MDB, Sity da Silva Silvério, que fez 646 votos, e, pela Arena, Ivone Tissot Barbosa de Souza, eleita com 676 votos.

Já na gestão 1997/2000, as mulheres do Legislativo de Pato Branco foram Laurinha Luiza Dall’Igna, eleita pelo PTB com 593 votos, e Sueli Terezinha Polly Ostapiv, do PDT, com 408 votos.

Na gestão seguinte (2001/2004), as suplentes Clemair Terezinha Ruffato Bertol (PDT) e Terezinha da Silva (PL) ocuparam cadeiras do Legislativo.

Mas foi somente na gestão 2005 a 2008 que pela primeira vez a Câmara Municipal de Pato Branco foi presidida por uma mulher. Márcia Fernandes de Carvalho, então no PPS, foi presidente da Casa em 2008.

Arilde Terezinha Brum Longhi foi eleita pelo PRB com 796 votos para a gestão 2009 a 2012. Para o período seguinte (2013/2016), Leunira Viganó Tesser teve a maior votação de uma mulher até então: 3.030 votos. O número somente é menor ao de José Aldir Vendrusculo (Carrapicho) em 2004, quando obteve 3.958 votos.

Nesta gestão, 2017/2020, Marines Boff Gerhardt é a representante do PSDB. Ela teve, na última eleição, 1.523 votos.

EXECUTIVO

Não existe nenhuma legislação que estabeleça percentual de gênero na disputa dos cargos Executivo. No caso da corrida eleitoral deste ano, após 28 anos sem a presença de uma mulher em uma coligação majoritária, uma das cinco coligações anunciadas — e que agora estão em vias de registrar candidatura junto a Justiça Eleitoral— voltou a apresentar o nome de uma mulher para o cargo de vice-prefeita.

De acordo com o livro de Dartora, a primeira mulher a compor uma coligação para o Executivo em Pato Branco foi Salete Stella, em 1988.

Filiada no Partido dos Trabalhadores (PT), Salete compunha chapa com o também petista Hermes Cechetto, e fizeram, em 15 de novembro de 1988, 690 votos.

Na eleição seguinte, ou seja, 1992, outra mulher voltou a concorrer ao Executivo. Novamente o nome foi apresentado pelo PT. Como cabeça de chapa, Luiz Antonio Corona, e, como vice, Neusa Scós da Silva. Na ocasião eles tiveram 1.659 votos.

 

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