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Grávida é terceira vítima de feminicídio no fim de semana em São Paulo

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:  Grávida é terceira vítima de feminicídio no fim de semana em São Paulo

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Crime aumentou 76% no 1º trimestre de 2019 no estado, segundo levantamento do G1 e da GloboNews.

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Uma mulher de 24 anos foi achada morta neste domingo (28) em um terreno baldio em Perus, Zona Norte de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), este foi o terceiro caso de feminicídio registrado no fim de semana na cidade.

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Segundo as investigações, Diana Pereira da Trindade, de 24 anos, estava grávida e foi esfaqueada até a morte por Aias de Souza Silva, de 35 anos. Eles mantinham um relacionamento havia mais de um ano.

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Depois do crime, Aias foi agredido por moradores do bairro e deixado na linha do trem. O suspeito foi encaminhado à Santa Casa, onde permanece internado sob escolta policial em estado grave.

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Segundo a família de Diana, o bebê que ela carregava na barriga era de Aias.

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Feminicídio é o assassinato cometido contra a mulher pela sua condição de gênero, ou seja, simplesmente por ser do sexo feminino.

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Outros feminicídios

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Dois outros crimes deste fim de semana foram registrados como feminicídio pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), setor especializado em investigar assassinatos da Polícia Civil paulista.

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A recepcionista Daniela de Jesus Martin, de 38 anos, foi morta dentro da própria casa, na Zona Leste.

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O ex-companheiro da vítima foi preso e confessou o crime. Ele acrescentou que pediu a ajuda de um amigo, que também acabou detido, para retirar alguns objetos da residência.

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O comparsa foi preso e indiciado pelo mesmo crime no 10º Distrito Policial (DP), na Penha.

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Na madrugada de domingo (28), a operadora de caixa Raqueline Correia Cavalcante, de 41 anos, foi assassinada em sua casa, em Parelheiros, na Zona Sul da capital. Ela foi achada pelos filhos, de 20 e 17 anos, dentro do quarto, muito machucada e com um corte profundo no pescoço. Uma faca e uma marreta foram apreendidas no local.

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Quando os policiais ainda estavam na casa, o ex-companheiro de Raqueline apareceu com um saco de pães. Os dois moravam juntos até que ele encontrasse outro lugar para viver.

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Os vizinhos agrediram o homem, dizendo que ele seria o culpado. Policiais militares o prenderem e o levaram a uma delegacia, onde prestou depoimento, assim com testemunhas e vizinhos.

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A Justiça decretou sua prisão temporária, por 30 dias, segundo a SSP.

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Uma parente de Raqueline, que preferiu não se identificar, contou à reportagem que o homem fazia ameaças. “E agressões leves, como empurrão, às vezes segurava o pescoço, sem apertar. Mas ameaçava muito em palavras. Diferentemente de outros casos de feminicídio que a gente vê, ele não a amava. Ele não dizia que a amava”, disse.

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“Ele dependia dela financeiramente, totalmente, e pedia um tempo para sair da casa dela porque não tinha para onde ir. Eles já não estavam juntos, teoricamente, mas estavam na mesma casa”, contou.

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Aumento dos crimes

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Os casos de feminicídio aumentaram 76% no 1º trimestre de 2019 no estado de São Paulo se comparados ao mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento feito pelo G1 e pela GloboNews.

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Nos primeiros três meses do ano, 37 mulheres foram vítimas de feminicídio. Em 2018, foram 21.

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